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terça-feira, 14 de junho de 2016

Prefeito grego transforma resort abandonado em moradia para refugiados

O hotel, que abriga atualmente mais de 320 famílias, é um refúgio, onde crianças podem correr livremente.


O LM Village costumava receber turistas de diversas partes do mundo. Mas, com a crise financeira na Grécia, o hotel foi à falência e a área ficou abandonada. Para dar uma utilidade melhor ao espaço, o prefeito local, Nabil-Iosif reabriu o resort, mas não com fins turísticos e, sim, humanitários.

O hotel hoje serve como morada para mais de 320 famílias. Cada um dos chalés hospeda duas famílias. O cenário é bem diferente do que o que eles costumavam viver na guerra na Síria. O local se tornou um verdadeiro refúgio, onde crianças podem correr livremente, sem se preocupar com ataques ou bombas.

A Grécia já recebeu mais de 57 mil refugiados fugindo da guerra na Síria. Em toda a Europa já são mais de um milhão de imigrantes, de acordo com a ONU. A situação, no entanto, é caótica. Na fronteira entre a Grécia e a Macedônia, por exemplo, um acampamento de refugiados teve mais de cem mil pessoas vivendo em extrema miséria por meses.

Diante deste cenário, o prefeito Nabil-Iosif, que nasceu na Síria e se tornou cidadão grego há 25 anos, decidiu tomar uma atitude. Inicialmente ele coletava roupas e doações de alimentos e os destinava ao acampamento de refugiados, mas, em entrevista à ONU, ele explicou que isso não era suficiente. Foi então, que veio a ideia de solicitar ao governo uma liberação para transformar o hotel abandonado em um abrigo. A sugestão foi aprovada por unanimidade e em poucos dias os ônibus trazendo os refugiados já estacionavam no local.

“Eu fico muito feliz em vê-los viver assim, depois de terem deixado as bombas e a guerra para trás. Mas, mesmo assim, nós ainda temos que primeiro conseguir para a guerra na Síria”, declarou o prefeito de Idomeni.

O LM Village recebe também a ajuda de voluntários locais da Cruz Vermelha, que distribuem alimentos, dão aulas de inglês e grego aos refugiados e ainda criaram uma biblioteca. O próximo passo é criar um espaço para que os refugiados possam exercer os costumes da sua religião.

Fonte: Ciclo Vivo

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