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quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Protetor solar pode liberar substância tóxica para algas

Que o protetor solar é um tremendo aliado dos banhistas contra a radiação ultravioleta perigosa, não há dúvidas. Mas pouco ainda se sabe sobre o impacto desse produto nos oceanos. E aí, de protetor, ele pode não ter nada. É o que alerta um novo estudo publicado na revista científica Environmental, Science & Technology.


Segundo a pesquisa, produtos químicos presentes nos filtros acumulam-se no mar e geram efeitos tóxicos sobre os fitoplânctons, microalgas que formam a base da cadeia alimentar dos ecossistemas aquáticos.

Isso acontece porque, na presença de luz, as nanopartículas de dióxido de titânio (elemento que cria o revestimento protetor na pele) empregadas em alguns filtros geram peróxido de hidrogênio, que é liberado nas águas costeiras em níveis suficientes para “estressar” as algas, diz o estudo.

O peróxido de hidrogênio é popularmente conhecido com “água oxigenada” e costuma ser usado para limpar aquários infestados de algas e até piscinas. O composto tem a capacidade de provocar rompimento das células das algas.

Ao longo de um dia em agosto de 2013, os pesquisadores coletaram amostras na popular praia Palmira, na ilha espanhola de Maiorca.

Segundo as análises, as concentrações de peróxido de hidrogênio na praia ficavam abaixo de 100 Nm durante a madrugada (1 Nm, ou um nanômetro é um bilionésimo de metro), mas atingiu o pico em torno de meio-dia, em 278 nm, um nível conhecido por causar estresse oxidativo em algas, afetando seu crescimento.

Como as potenciais consequências ecológicas são preocupantes, o estudo acrescenta que é preciso estimular mais pesquisas sobre como os compostos de protetores solares afetam as comunidades de algas e sobre as formas de reduzir os impactos no meio ambiente desses produtos. 

Fonte: Exame.com

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