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quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Cinto transforma gordura corporal em energia

As gordurinhas a mais na região da cintura aterrorizam muita gente, mas um produto idealizado pela designer Emmy van Roosmalen acende uma esperança em quem deseja eliminar o excesso de peso. O cinto chamado “Energy Belt” transforma as gorduras em energia capaz de carregar vários tipos de aparelhos eletrônicos, como celulares.

Exibida durante a Dutch Design Week, na Holanda, a invenção funciona da seguinte forma: protocélulas artificiais contidas no cinto imitam a gordura marrom (que ajuda a queimar a gordura corporal) ao captar e converter a gordura branca (aquela que armazena gordura) em ATP (adenosina trifosfato, molécula cuja função é armazenar energia). Dessa reação, é produzida a eletricidade, que será usada nos aparelhos.

Com uma ajuda como essa, seria possível comer sem muitas preocupações e até faltar alguns dias na academia. Mas, por enquanto, essa ideia ainda é um conceito e não tem previsão de chegar ao mercado.

Fonte: Exame.com

Mauritânia proíbe uso, produção e importação de sacolas plásticas

O governo da Mauritânia decidiu, por meio de decreto, proibir a partir desta terça-feira (1º) a produção, a importação, a comercialização e o uso das sacolas de plástico no país, segundo informou a agência oficial AMI.

O ministro do Meio Ambiente, Amedi Camara, disse que a quase totalidade das sacolas não são recolhidas e permanecem na natureza, onde podem ser ingeridas por espécies marinhas e gado, o que provoca a morte desses animais.

O presidente da Organização Mauritana da Defesa do Consumidor, Moctar Ould Tauf, disse que a medida tem “uma importância particular” devido ao impacto negativo das sacolas de plástico sobre o meio ambiente, os animais e as espécies marítimas.

Segundo números do grupo Pizzorno, encarregado de recolher o lixo na capital do país africano, Nouakchott, 225 mil toneladas de resíduos sólidos urbanos são produzidos por ano na cidade, o que equivale a uma geração de 400 gramas (0,4 quilos) por habitante a cada dia. Desta quantidade, os plásticos representam cerca de 25% (56 mil toneladas), sendo boa parte constituída pelas sacolas.

Fonte: UOL

UFSCar usa substância do vinagre para criar bloco resistente e barato

Um bloco mais resistente e econômico, criado no laboratório de engenharia de materiais da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), já está sendo usado em fornos das indústrias siderúrgicas. O produto brasileiro já foi premiado na Alemanha.

Enquanto os blocos feitos de maneira tradicional trincam quando expostos a altas temperaturas, porque não suportam o contato com a água, o novo material é mais resistente.

Durante a pesquisa, nos últimos três anos, foi descoberto que uma substância usada na composição do vinagre é eficiente na fabricação de materiais que resistem a altas temperaturas. O ácido acético ajuda a dar liga na massa, o que facilita a acomodação da estrutura. Também ajuda na absorção do óxido de magnésio. Com o pó, o bloco suporta até 2.800º, explica o autor da pesquisa Tiago Marcolino de Souza.

Aplicação -A tecnologia já está sendo aplicada na indústria brasileira. É a aposta de uma empresa de mineração para competir no mercado internacional. “Ao ter acesso a essa descoberta, nós conseguimos transferir isso para os nossos produtos, desenvolver um material de mais alta tecnologia e chegar na frente dos nossos concorrentes”, ressalta Paschoal Bonadia Neto, coordenador de pesquisas.

Para o professor do departamento de engenharia de materiais da UFSCar, Victor Carlos Pandolffeli, a premiação do trabalho na Alemanha é um reconhecimento das pesquisas desenvolvidas na universidade. “Para um material de altas temperaturas usado em siderurgia, petroquímica e industria de alumínio podemos afirmar que o Brasil está entre os lideres do mundo”, diz.

A pesquisadora Mariana Lima Braulio já venceu dois prêmios internacionais nessa área. Ela acredita que a pesquisa facilita o acesso ao mercado de trabalho. “Sabemos que vai ter aplicação, então a nossa motivação em estudar é muito maior”.

Fonte: G1

Aquecimento pode reduzir oferta de água em região dos EUA, diz estudo

Os recursos hídricos superficiais, como rios e lagos, do sudoeste dos Estados Unidos, afetado no último verão pela pior seca que o país enfrentou em mais de 50 anos, podem diminuir em até 10% nas próximas décadas devido ao aquecimento global, de acordo com um estudo publicado na revista “Nature Climate Change” neste domingo (23).

Segundo a investigação científica, as chuvas podem aumentar no Norte da Califórnia durante o inverno e em áreas de captação do Rio Colorado. No entanto, o aumento da evaporação devido à elevação da temperatura global poderá ultrapassar os níveis de precipitação.

O estado do Texas poderá ser o mais prejudicado pela redução da oferta de água, provocada pela escassez de chuvas aliada à evaporação excessiva, de acordo com as simulações dos pesquisadores norte-americanos.

No geral, o sudoeste dos EUA perderá até 10% dos recursos hídricos superficiais entre 2021 e 2040, em comparação com a segunda metade do século 20, segundo Richard Seager, pesquisador da Universidade Columbia, em Nova York.“É uma redução muito significativa, dada a pressão sobre o Rio Colorado para as tarefas agrícolas e domésticas”, acrescentou. Neste ano, o país sofreu sua pior seca em 56 anos, que provocou um forte aumento global dos preços dos alimentos.

Fonte: Globo Natureza

Sabão em pó faz roupas absorverem poluição

Um químico e uma estilista da Inglaterra estão desenvolvendo um sabão em pó para transformar calças jeans em neutralizadores de poluição do ar. Assim que o novo sabão em pó chegar ao mercado, as roupas lavadas com ele poderão, segundo os criadores, absorver os gases de poluição.

Tony Ryan, professor de química da Universidade de Sheffield, criou junto com Helen Storey, professora de ciência da moda do London College of Fashion, o Catclo, um produto que gruda nas fibras das roupas quando é adicionado ao sabão em pó durante a lavagem.

O produto então reage com a luz para neutralizar os óxidos de nitrogênio, gases que prejudicam o meio ambiente e estão no ar. Ao contrário de muitos inventores, o químico e a estilista não querem patentear o Catclo. Eles acreditam que a tecnologia deve ser livre para todos usarem, assim mais pessoas poderão usar as roupas tratadas com o pó e absorver mais poluição.

Uma fábrica britânica de produtos de limpeza, a Ecover, já está testando o Catclo. E os inventores contam que ele pode chegar aos supermercados britânicos dentro de um ano.

Fonte: G1

Ano de 2012 bateu recordes de temperatura e degelo extremo

Em 2012 ocorreram fenômenos climáticos extremos em todo o mundo, sobretudo no hemisfério norte, com grandes ondas de calor e de frio e um degelo sem precedentes do gelo ártico, segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM).

O ano começou com um episódio do fenômeno climático La Niña de intensidade moderada, que provocou o resfriamento extremo do clima e continuou com um aumento importante das temperaturas a partir de abril, informou a agência especializada da ONU.

Apesar dos fenômenos climáticos El Niño e La Niña, que incidiram nas temperaturas, continua “a tendência geral de aquecimento global de longo prazo, imputável às mudanças climáticas antrópicas”, isto é, relacionadas com a ação humana, explicou o secretário-geral da OMM, Michel Jarraud.

“Queremos que esta informação seja levada em conta em Doha”, acrescentou em alusão à conferência que, de segunda-feira até 7 de dezembro reúne 190 países para decidir sobre o futuro do Protocolo de Kyoto e estabelecer as bases de um grande acordo para 2015. O protocolo, assinado em 2007, é o único tratado legal que fixa os objetivos cifrados para reduzir a emissão de gases causadores de efeito estufa.

Segundo o relatório da OMM, o período 2001-2011 já tinha sido o mais quente registrado e a tendência dos primeiros meses deste ano apontavam a que “2012 não será uma exceção à regra”, indicou a organização.

De janeiro a outubro vivemos o período mais quente compreendido nestes meses desde que começaram os registros em 1850, explicou a agência da ONU, com temperaturas mundiais na superfície do oceano e em terra superiores em 0,45 °C à média de 14,2 °C do período 1961-1990.

Outras consequências do aquecimento global são o degelo da calota do Ártico, que em 16 de setembro alcançou sua menor extensão anual (3,41 milhões de quilômetros quadrados) desde que começaram os registros por satélite. Estes dados confirmam os publicados em setembro pelo NSDIC, centro americano especializado em gelo e neve.

A calota de gelo do Ártico perdeu, assim, um total de 11,83 milhões de quilômetros quadrados entre março e setembro. Além disso, a extensão mínima de 2012 foi 49% inferior (cerca de 3,3 milhões de quilômetros quadrados, o equivalente à superfície da Índia) na média mínima do período 1979-2000.

“A extensão de gelo marinho no Ártico alcançou um novo mínimo. A velocidade alarmante com que está ocorrendo o degelo nesta região este ano, dando destaque às profundas mudanças que estão ocorrendo nos oceanos e na biosfera”, disse Jarraud.

Seu veredicto é severo: “as mudanças climáticas estão ocorrendo diante dos nossos olhos e continuarão assim como consequência da concentração de gases de efeito estufa na atmosfera, que aumentou de forma constante e voltou a alcançar novos recordes”.

Em 2012 também foram registrados outros fenômenos extremos. Na bacia do Atlântico, por exemplo, a atividade da temporada de furacões foi superior à média pelo terceiro ano consecutivo, com 19 tempestades, das quais dez alcançaram a categoria de furacões, como foi o caso de Sandy, que provocou estragos nos Estados Unidos e no Caribe.

O ano também foi marcado por grandes nevascas e temperaturas extremas entre o final de janeiro e meados de fevereiro, sobretudo na Rússia e na Europa, com temperaturas que despencaram até – 50ºC, um frio que, segundo o secretário-geral da agência da ONU, “pode estar relacionado com o degelo no Ártico”.

As cifras definitivas sobre o clima em 2012 serão publicadas em março de 2013.

Fonte: Portal Terra

Mutirão recolhe lixo acumulado em três meses de coleta irregular em Duque de Caxias/RJ

Cerca de 10 mil toneladas de lixo devem ser retiradas das ruas do município de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, até a próxima segunda-feira (31). Depois de três meses de coleta irregular, que resultou em lixo acumulado e mau cheiro por toda a cidade, um mutirão de moradores e empresários foi organizado para limpar a cidade a partir de sexta-feira (28).

Máquinas e equipes das áreas de saúde e defesa civil do governo do estado reforçaram o grupo de 160 voluntários que se uniram para limpar as ruas. Cento e cinquenta varredores da empresa que fazia a limpeza da cidade, mas pararam de trabalhar por falta de pagamento, foram acionados. Eles serão pagos por empresários, que também contrataram 80 caminhões para tirar o lixo das ruas do cidade.

“Tudo quanto é lugar que você passa aqui é lixo. Com esse calor, o cheiro piora. É mosca-varejeira, é rato, barata. Ninguém aguenta”, disse Marjuran Santos, morador da cidade.

Palco de protestos pela interrupção na coleta de lixo, a Praça Roberto Silveira, no centro, foi uma das primeiras áreas limpas hoje. O atendente de uma lanchonete da praça Antônio de Jesus destacou que a situação era deplorável. “Tinha rato, lacraia e mosca no meio do lixo. A praça estava soterrada e agora está melhor, dá até para respirar.”

Em outro ponto da cidade, a zeladora Rita Elmes aguardava, ansiosa, o caminhão de lixo. “Cheguei de manhã, e o lixo estava aqui na porta, joguei para lá, não tem onde botar. E entrando bicho. Esse sofá esta aí há 15 dias”, disse ela, ao liberar a saída do condomínio, tomada por lixo.

Para se livrar dos animais atraídos pela falta de limpeza, moradores vinham queimando montes de lixo na frente das casas.

No dia de Natal (25), dois carros estacionados ao lado de um depósito de gás pegaram fogo. Os veículos estavam na oficina de Gerônimo Júlio Rocha, que moverá uma ação na Justiça contra a prefeitura de Caxias para poder indenizar os clientes. “Pegou fogo nos carros por causa do lixo. Quase pega no que está dentro da oficina. Imagina se pega no depósito de gás? Nem ia sobrar ninguém aqui.”

A prefeitura de Caxias diz que o problema foi causado pela interrupção do transbordo e transporte do lixo para o município de Seropédica. Com o fechamento antecipado do lixão de Gramacho, em Caxias, de dezembro para abril, “o planejamento foi desarmado”, informou, em nota, a prefeitura. A situação se agravou com o aumento do lixo no fim de ano de 1,2 mil toneladas para 2 mil por dia.

Por causa da interrupção na coleta, causada pela quebra de contrato com a empresa que fazia o serviço, a Secretaria Estadual do Ambiente multou o governo municipal em mais de R$ 1 milhão. O prefeito atual, José Camilo Zito, também foi responsabilizado pessoalmente pela Justiça Estadual, que aplicou contra ele multa diária de R$ 50 mil até a coleta ser normalizada.

De acordo com a assessoria do prefeito eleito de cidade, Alexandre Cardoso, que coordena o mutirão emergencial, a coleta de lixo será regularizada entre 40 e 60 dias. Cardoso tomará posse no dia 1º de janeiro.

A preocupação agora é informar a população caxiense sobre as doenças que podem ser transmitidas pela urina de ratos e pelas moscas, principalmente se chover nos próximos dias. Para ajudar a população a identificar os sintomas dessas doenças, a Secretaria Estadual de Saúde distribuiu panfletos por toda a cidade.

Fonte: Agência Brasil

Diesel menos poluente estará disponível a partir do primeiro dia do ano

A partir desta terça-feira (1°), todo o diesel S50 atualmente disponível no mercado nacional será substituído pelo diesel S10, com menor teor de enxofre. A medida faz parte do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve), criado em 2009.

O diesel S50 emite 50 partículas por milhão (ppm) de enxofre, enquanto o S10 tem emissão de 10 ppm de enxofre. Segundo o Ministério de Minas e Energia, o consumo do diesel com menor teor de enxofre significa menos emissões atmosféricas e, portanto, menos danos ambientais. Com a mudança, todos os veículos a diesel que foram produzidos já em 2012 passarão a consumir obrigatoriamente o diesel S10.

Os municípios que já eram abastecidos com o diesel S50 passarão a receber o S10. Dessa forma, a demanda esperada de S10 para janeiro de 2013 deve alcançar cerca de 15% do mercado nacional de diesel rodoviário, de acordo com o ministério.

“A expectativa é de que o mercado de diesel S10 avance a cada ano, acompanhando a evolução da frota de veículos, colocando o Brasil em posição de destaque em termos de abastecimento de combustíveis e de exigências ambientais”, diz o MME, em nota. Desde o dia 1º de janeiro de 2012, a distribuição do óleo diesel S50 se tornou obrigatória em todas as regiões do país.

Fonte: Agência Brasil

135 mil animais são impactados pelo lixo jogado no mar

O relatório Trapped, divulgado nesta quarta-feira (12) pela Sociedade Mundial de Proteção Animal (WSPA), apontou que milhares de animais marinhos – como focas, tartarugas e baleias – são impactados, anualmente, pela grande quantidade de lixo que é despejado pelo homem nos oceanos.

De acordo com a estimativa, entre 57 mil e 135 mil bichos marinhos sofrem todos os anos com os resíduos, que são em sua maioria cordas, redes, fitas adesivas e embalagens plásticas.

Os pássaros também são grandes vítimas. Uma das pesquisas realizadas pela WSPA constatou que 94% dos animais dessa ordem que vivem no Mar do Norte, entre as costas da Noruega e Dinamarca, possuem em média 34 pedaços de plástico em seu organismo, que foram ingeridos ao serem confundidos com comida.

O relatório ainda destaca os vários impactos que a grande quantidade de lixo jogado nos oceanos pode causar aos animais marinhos. As tartarugas, por exemplo, frequentemente ingerem sacos plásticos, pensando que se trata de algum alimento, o que pode levá-las a morte por sufocamento em questão de minutos. Já as baleias podem passar anos feridas, arrastando redes ou equipamentos de pesca em que se enroscaram e correndo o risco de morrer em consequência de infecções ou, mesmo, de inanição, por terem dificuldade de se alimentar.

Fonte: Planeta Sustentável

Japoneses criam tecido capaz de gerar energia a partir do Sol

Pesquisadores japoneses criaram uma espécie de tecido constituído de fios de células fotovoltaicas – que transformam a luz do sol em energia elétrica. A esperança deles é fabricar um dia vestimentas eletrogêneas, capazes de carregar um telefone celular, ou tapetes energéticos para situações de emergência.

Os pesquisadores esperam, com o apoio do governo japonês, ajustar técnicas de tecido desta nova matéria têxtil até 2015 e apresentar os primeiros objetos feitos com ela.

“Ainda temos algumas dificuldades a resolver antes de uma comercialização, como o isolamento dos fios condutores e a melhoria da durabilidade do produto”, explicou um dos funcionários do centro de tecnologia industrial da prefeitura de Fukui.

As células fotovoltaicas esféricas de 1,2 metro foram desenvolvidas pela empresa Sphelar-Power, de Kyoto, uma empresa fundada em maio de 2012 e cuja atividade está dedicada exclusivamente a estas pequenas “sementes solares”.

Fonte: G1

Cientistas descobrem sistema que faz mosca da fruta evitar alimento estragado

Cientistas do Instituto Max Planck, na Alemanha, decodificaram, pela primeira vez, os mecanismos neurais relacionados ao reflexo de repulsa que as moscas da fruta (Drosophila) têm para evitar comer alimentos estragados e infectados por microorganismos tóxicos. Como a principal fonte de alimento da Drosophila é levedura de frutos fermentados, a mosca da fruta precisa saber distinguir com segurança frutas com leveduras das frutas com microorganismos tóxicos.

Eles descobriram que há uma ligação direta entre os neurônios e a antena da mosca que é ativada quando pequenas quantidades de geosmina – uma substância liberada por bactérias e fungos- estão no ar. Esta ligação faz com as moscas da fruta não se alimentem, nem deixem seus ovos na fruta apodrecida.

“Nós começamos com experimentos eletrofisiológicos e analisamos todos os neurônios sensoriais do olfato da antena da mosca”, disse Marcus Stensmyr, autor do estudo. O pesquisador explica que já neste estágio, apareceu o primeiro resultado inesperado: apenas um tipo de neurônio o “ab4b” respondeu ao a geosmina.

Stensmyr afirma que este estímulo substitui todos os sinais de odor de outros alimentos, independentemente de quão atraentes eles estão. “A geosmina é um sinal que impede moscas da fruta de se alimentar e de colocar ovos em alimentos tóxicos, semelhante a quando abrimos a geladeira e sentimos o cheiro do jantar esquecido na semana passada”, afirma o estudo.

Fonte: G1

Cientistas apontam ligação maior entre ação humana e mudanças climáticas

Os cientistas especializados em clima estão mais certos do que nunca de que os humanos são responsáveis pelo aquecimento global, pela elevação dos níveis das marés e pelos casos de clima extremo, de acordo com um relatório preliminar feito por um painel de especialistas.

O documento preliminar, que foi vazado e ainda pode ser modificado antes da divulgação da versão final em 2013, mostrou que o aumento nas temperaturas médias globais desde a era pré-industrial deve exceder os 2 graus Celsius até 2100, e pode chegar a 4,8 graus Celsius.

“É extremamente provável que as atividades humanas tenham causado mais da metade do aumento observado na média global das temperaturas da superfície desde os anos 1950″, diz o relatório preliminar do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC).

Na linguagem usada pelo IPCC, “extremamente provável” significa um nível de certeza de ao menos 95 por cento. O nível seguinte é “praticamente certo”, ou 99 por cento, a maior certeza possível para os cientistas.

O relatório anterior do IPCC, de 2007, informou que havia uma certeza de ao menos 90 por cento de que as atividades humanas, principalmente a queima dos combustíveis fósseis, eram a causa do aumento das temperaturas.

O documento preliminar apareceu em um blog cético à mudança climática.

O IPCC informou que o post prematuro e não autorizado com o documento poderá provocar confusão, porque o relatório ainda estava sendo feito e provavelmente mudaria antes de sua divulgação.

Uma conferência da Organização das Nações Unidas na semana passada, destinada a reduzir as emissões de gases de efeito estufa, não produziu avanço. Três países – Canadá, Rússia e Japão – abandonaram o Protocolo de Kyoto e seus limites às emissões.

Os EUA nunca ratificaram o pacto. O Protocolo também exclui os países em desenvolvimento, onde as emissões aumentam com maior rapidez.

Um grupo de países concordou em estender o Protocolo de Kyoto até 2020, mas o conjunto é responsável por menos de 15 por cento das emissões mundiais de gases-estufa. As nações em desenvolvimento afirmaram que pressionarão, no ano que vem, por um mecanismo radical da ONU que os compense pelo impacto da mudança climática.

O IPCC afirmou ter um alto grau de confiança de que a atividade humana tenha causado as mudanças em larga escala nos oceanos, nas placas de gelo ou nas geleiras das montanhas e nos níveis dos oceanos na segunda metade do século 20, de acordo com o relatório preliminar.

O documento afirma que os casos de clima extremo também mudaram em razão da influência humana.

Ameaças às cidades – O relatório prevê cenários com um aumento nas temperaturas entre 0,2 e 4,8 graus Celsius neste século – uma faixa mais estreita do que em 2007. Mas em quase todos os cenários o aumento seria maior do que 2 graus Celsius.

Em 2010, governos de vários países prometeram tentar conter o aumento global de temperaturas em mais de 2 graus, considerado pelos cientistas o limite máximo a fim de evitar mais climas extremos, secas, inundações e outros impactos da mudança climática.

As concentrações de dióxido de carbono na atmosfera eram as mais altas em 800 mil anos, segundo o relatório preliminar. O documento também afirma que os níveis dos oceanos devem subir para entre 29 e 82 centímetros até o fim do século – em comparação com os 18 a 59 centímetros projetados no relatório de 2007.

O aumento no nível dos oceanos pode ameaçar os habitantes de áreas de baixa altitude, de Bangladesh às cidades de Nova York, Londres e Buenos Aires. O fenômeno aumenta o risco de ondas de tempestades, erosão na costa e, no pior dos casos, a inundação completa de grandes áreas de território.

Fonte: Portal iG

Brasileiro pode ter desconto na conta de luz se gerar energia renovável

Resolução da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) que entrou em vigor nesta segunda-feira (17) permite aos consumidores brasileiros gerar energia elétrica em casa a partir de fontes renováveis, com o objetivo de baratear a conta de luz, e ainda integrá-la à rede elétrica comum.

A medida, aprovada em abril deste ano, é válida para geradores domésticos que utilizem fontes como pequenas centrais hidrelétricas, matrizes eólica (ventos), solar ou biomassa. A regra vale para a microgeração (até 100 kW) e minigeração (até 1 MW).

Com isso, a energia excedente produzida por moradias que, por exemplo, tenham painéis solares instalados, poderão fornecer eletricidade para a rede distribuidora. O consumidor receberá um crédito que poderá ser abatido na conta de luz em um prazo de 36 meses.

De acordo com a Aneel, a geração de energia elétrica próxima ao local de consumo ou na própria instalação consumidora pode trazer uma série de vantagens sobre a geração centralizada tradicional, como, por exemplo, economia nos investimentos de transmissão, redução das perdas nas redes e melhoria na qualidade do serviço de energia elétrica.

De acordo com Ricardo Baitelo, coordenador da campanha de energias renováveis da ONG Greenpeace, a iniciativa será positiva no aspecto ambiental e também será boa para melhorar a eficiência energética do país, já que a geração de energia no local de consumo poderá evitar perdas na transmissão. “É uma complementação para o sistema, que depende apenas das hidrelétricas”, explica.

Ele afirma também que a resolução poderá baratear o custo das fontes renováveis no país. Segundo ele, atualmente um sistema domiciliar para gerar energia com a luz do sol pode custar cerca de R$ 20 mil.

Alemanha – Em países da Europa, como a Alemanha, o sistema de geração de energia doméstica já existe há alguns anos. Em 2011 o G1 visitou a cidade de Freiburg, onde está localizado o bairro de Vauban, considerado um exemplo do que se chama “viver com sustentabilidade”.

Os imóveis locais, construídos para consumirem pouca energia elétrica, funcionam como uma pequena usina geradora de energia. Placas de captação de luz solar foram instaladas no telhado e suprem o consumo interno. O excedente é redirecionado para a rede pública.

De acordo com a empresa de planejamento urbano de Freiburg, para cada kWh de energia elétrica produzido, o governo paga 0,30 centavos de euro. Esse subsídio é garantido por 30 anos. Durante um ano, esses imóveis produzem o dobro de energia que consomem.

A Alemanha procura ainda aumentar a participação da geração de energia de biomassa, devido ao seu custo mais baixo. Enquanto se gasta 10 mil euros para instalar placas de captação de luz solar para aquecimento de água e do ambiente interno da residência, uma miniusina de biomassa movida a pellets (pequenos pedaços de madeira) custaria 7 mil euros.

Transmissão problemática – O desperdício de energia no Brasil é duramente criticado por organizações não governamentais brasileiras. De acordo com um relatório publicado no mês passado, o país tem registrado grandes perdas de quantidades de energia elétrica devido a problemas no sistema de transmissão elétrico.

Baseado em dados Tribunal de Contas da União (TCU), o documento diz que em 2004 as perdas técnicas (causadas pelas peculiaridades do sistema) e comerciais (por exemplo, instalação de “gatos”) de energia no país foram de 20,28% do total gerado.

O índice supera em muito os registrados em países vizinhos como Chile (5,6%) e Colômbia somadas (11,5%%) no mesmo período. Ainda segundo o relatório, tais perdas teriam causado um reajuste de ao menos 5% na tarifa ao consumidor.

De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a perda técnica é inevitável e está associada ao processo de transmissão. Segundo o órgão, o aquecimento dos cabos durante as transmissões provoca tais extravios, considerados naturais e com índices que se igualam a padrões mundiais.

Segundo a Aneel, entre 2007 e 2010 as perdas técnicas de energia no país atingiram índice de 7%. A Aneel não divulgou o percentual de perdas comerciais para o mesmo período.

Fonte: Globo Natureza

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