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quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Vírus do ebola pode sobreviver no sêmen por 90 dias, diz OMS

O sexo pode manter a epidemia de ebola viva mesmo depois que a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou uma área livre da doença, disse um dos descobridores do vírus mortal nesta terça-feira.


A OMS espera anunciar até o fim desta semana que o ebola foi erradicado da Nigéria e do Senegal depois de 42 dias sem infecções, período padrão para se declarar a extinção de um surto e o dobro do período máximo de incubação do vírus.

Entretanto, parece que a febre hemorrágica pode durar muito mais no sêmen. “Em um homem convalescente, o vírus pode persistir no sêmen por até 70 dias; um estudo indica que podem ser mais de 90 dias”, afirmou a OMS em um boletim informativo na segunda-feira.

“Certamente, é preciso aconselhar os sobreviventes a usar camisinha, a não fazer sexo sem proteção, durante 90 dias”, disse Peter Piot, professor de Higiene e Medicina Tropical da London School e um dos descobridores do Ebola em 1976.

“Se fôssemos aplicar a regra para o dobro do período, seriam 180 dias – seis meses. Acho que isso (90 dias) provavelmente é um compromisso a se assumir, por questões práticas”, afirmou ele em uma entrevista coletiva em Genebra.

O ebola é transmitido por fluidos corporais, como sangue e saliva, mas também foi detectado no leite materno e na urina, assim como no sêmen, disse a OMS. Mas o vírus inteiro e vivo jamais foi isolado a partir do suor.

3.439 mortos – No último balanço feito pela OMS, o número total de infectados por ebola na África Ocidental subiu para 7.492 pessoas, das quais 3.439 morreram. A informação foi divulgada na sexta-feira (3).

Somente na Libéria, o Ministério da Saúde registrou, até o dia 30 de setembro, 3.834 casos de pessoas infectadas, das quais 2.069 morreram. Em Serra Leoa, o Ministério da Saúde registrou, até o dia 1º de outubro, 2.437 infectados e 623 mortos. Já na Guiné, houve 1.199 infecções e 739 mortes por ebola.

O relatório da OMS também se refere aos outros países em que não há transmissão constante do ebola na comunidade. A Nigéria tem 20 casos e 8 mortos. O Senegal teve um infectado, que se curou.

Na República Democrática do Congo, uma epidemia independente de ebola – diferente daquela que afeta a África Ocidental – já registrou 70 casos de infecção e 43 mortes pela doença. 

Fonte: G1

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