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quarta-feira, 30 de maio de 2018

Aquecimento global poderia aumentar em 7,5 milhões os casos de dengue por ano

Muitas pessoas desconhecem quais são os principais problemas ambientais do planeta e tem pouca consciência sobre a mudança climática que a Terra está sofrendo nas últimas décadas.
A mudança climática não é apenas o aumento do nível do mar nos oceanos como é muito divulgado na imprensa de uma forma geral. Um estudo apresentado pela Universidade de East Anglia (UEA) trata sobre a alteração no planeta ocasionado pela mudança climática e vai além. O estudo diz que se limitarmos o aquecimento global a 1,5 graus Celsius poderia ser evitar milhões de casos de dengue em todo o planeta. Segundo os pesquisadores talvez fosse possível evitar cerca de 3,3 milhões de casos anuais da doença principalmente na América Latina e no Caribe.

Ao todo são cerca de 54 milhões de casos de dengue, causados por um vírus disseminado por mosquitos, no Caribe e na América Latina a cada ano, e aproximadamente 390 milhões de pessoas estão infectadas em todo o mundo. Mas por volta de 2050, em um cenário de aquecimento de 3,7 graus Celsius, esse número poderia aumentar em 7,5 milhões de casos adicionais por ano.

Embora a dengue seja fatal apenas em casos raros, um tratamento específico não existe e os sintomas incluem dores de cabeça, dores musculares e articulares e febre. Mas se tomarmos medidas contra o aquecimento global, poderemos evitar milhões de casos, de acordo com a pesquisa da UEA, que se baseou em modelos de computador e relatórios clínicos e confirmados por laboratório sobre a dengue na América Latina. Manter o aquecimento a dois graus Celsius poderia reduzir os casos em até 2,8 milhões por ano até 2100, e manter o aquecimento a 1,5 graus Celsius poderia causar uma queda extra de meio milhão de casos por ano.

O pesquisador-chefe Felipe Colón-González, da UEA, disse: “Embora se reconheça que limitar o aquecimento a 1,5 grau Celsius traria benefícios para a saúde humana, a magnitude desses benefícios permanece em grande parte não-quantificada. Este é o primeiro estudo a mostrar que reduções no aquecimento de dois graus Celsius para 1,5 graus Celsius podem trazer benefícios importantes para a saúde.”

O co-autor Carlos Peres da UEA disse: “Nossas projeções econômicas dos custos regionais de saúde das mudanças climáticas mostram que as nações em desenvolvimento sofrerão o impacto da expansão de infecções por arbovírus, então uma estratégia preventiva na redução das emissões de gases de efeito estufa mais cedo ou mais tarde é a mais política econômica. ”

Fonte: Meio Ambiente Rio

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