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terça-feira, 20 de maio de 2014

‘Campeã’ em câncer de pele, Liverpool tenta restringir bronzeamento artificial

Com uma das maiores taxas de câncer de pele do Reino Unido, inclusive entre jovens, a cidade de Liverpool tenta fechar o cerco contra o bronzeamento artificial.


O uso da técnica na cidade é muito maior do que na média do país, mas as autoridades locais hoje têm dificuldade de fiscalizar o serviço.

Como não há obrigação de registro dos estabelecimentos que oferecem as câmaras artificiais de bronzeamento, é difícil checar se os operadores usam equipamentos seguros e se não oferecem sessões a menores de 18 anos.

As campanhas educativas com adolescentes e adultos não tem sido suficientes para conter o problema, por isso as autoridades locais querem que o governo inglês lhes dê poder para licenciar o serviço.

Assim, ele só poderá ser oferecido após receber autorização, como já ocorre na Escócia, no País de Gales e, no caso da Inglaterra, em Londres.

Cultura do bronzeamento – Liverpool parece ter uma cultura profundamente enraizada de bronzeamento artificial, mas é difícil definir exatamente o porquê.

Alguns relacionam sua popularidade ao uso por celebridades somado à percepção de que, em uma cidade com níveis significativos de pobreza, a pele bronzeada é sinal de sucesso e riqueza.

Os jovens adolescentes não são imunes a essa cultura. Apesar de ser ilegal permitir que menores de 18 anos façam o tratamento, existe evidência de que isso é muito comum na cidade.

Muitas clínicas estão nas ruas principais e seguem perfeitamente as regras de segurança. Mas, como explica o vereador Roy Gladden, há também câmaras de bronzeamento irregulares em locais como salões e cabeleireiros, que são difíceis de ser localizadas para fiscalização.

“Não sabemos onde estão porque eles não têm que se registrar”, disse.

‘Marcada para a vida’ – A exposição desprotegida ao sol forte também pode causar câncer de pele. Desde 2000, porém, o número de casos entre mulheres em Liverpool aumentou 129%, mais que o dobro da média do Reino Unido.

Alisha Lawler, 30 anos, sabe o quão devastador um diagnóstico de câncer de pele pode ser. Ainda na sua adolescência, ela fazia bronzeamento artificial várias vezes por semana.

No ano passado ela descobiu uma mancha em seu braço que foi diganosticada como um melanoma. O tumor foi removido, mas deixou uma cicatriz de vários centímetros.

“Por que você desejaria expor sua pele para esses perigos, passar pela dor que eu já passei e ficar marcada para a vida toda? Eu tive que esconder meu braço”, conta. 

Fonte: G1

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