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segunda-feira, 16 de março de 2015

Emissões de CO2 param de subir no mundo pela primeira vez em 40 anos

As emissões globais de dióxido de carbono (CO2) do setor de energia pararam de subir em 2014, ao mesmo tempo em que a economia do planeta cresceu 3%.


Segundo relatório da Agência Internacional de Energia (AIE), divulgado nesta sexta-feira (13), é a primeira vez que isso acontece em 40 anos – exceto em anos com crise econômica, como 1992 e 2009.

De acordo com um comunicado, no ano passado as emissões do gás poluente foram de​ 32,3 bilhões de toneladas em 2014, na comparação a 2013.

“É uma surpresa um tanto bem-vinda como uma das mais importantes”, disse o economista-chefe da AIE, Fatih Birol, em comunicado. “Me dá ainda mais esperança de que a humanidade será capaz de trabalhar em conjunto para combater a mudança climática, a ameaça mais importante para nós hoje.”

A AIE, que tem como foco o aconselhamento dos governos de países desenvolvidos, afirmou que a paralisação do crescimento das emissões está ligada a padrões ecológicos de consumo de energia na China, o maior país emissor de carbono, à frente dos Estados Unidos, e em nações desenvolvidas.

“Na China, 2014 viu uma maior geração de eletricidade a partir de fontes renováveis, como energia hidráulica, solar e eólica, e menos queima de carvão”, afirmou.

Força para negociação – Birol disse que os dados fornecem “uma força muito necessária aos negociadores que se preparam para alcançar um acordo climático global em Paris em dezembro: pela primeira vez, as emissões de gases de efeito estufa estão se dissociando do crescimento econômico”.

A COP 21, cúpula das Nações Unidas que deve acontecer em Paris, tem o objetivo de obter um acordo para limitar as emissões globais que, segundo um painel internacional de cientistas, o IPCC, são responsáveis por provocar mais ondas de calor, inundações e elevação do nível do mar.

A AIE afirmou que as emissões de carbono estão estagnando ou caíram apenas três vezes desde que começou a coleta de dados há 40 anos, sendo anteriormente ligada a quedas econômicas – no início dos anos 1980, em 1992 e 2009. Em 2014, no entanto, a economia global cresceu 3%.

“Esses números mostram que o crescimento verde é viável não apenas para a Grã-Bretanha, mas para o mundo”, disse o secretário de Energia e Mudança Climática britânico, Ed Davey. “No entanto, não podemos ser complacentes, precisamos cortar drasticamente as emissões, não apenas conter o seu crescimento.” 

Fonte: G1

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