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segunda-feira, 16 de março de 2015

Fiscalização flagra aterro de Área de Proteção Permanente em Maceió/AL

O dono de um terreno no povoado Boca do Rio, no bairro de Riacho Doce, em Maceió, foi notificado por crime ambiental nesta sexta-feira (13). De acordo com a Secretaria Municipal de Proteção ao Meio Ambiente (Sempma), o homem estava aterrando uma Área de Proteção Permanente (APP) de 10m², utilizada por animais aquáticos para reprodução.


O caso foi registrado durante uma operação conjunta da Sempma com o Batalhão de Polícia Ambiental (BPA). Aos fiscais, o dono do terreno afirmou que havia contratado caminhões caçamba, e que eles lançaram cerca de 400 caçambas de barro no local.

O coordenador de fiscalização da Sempma, José Soares, afirma que a atitude do homem fez com que o ecossistema da região fosse completamente modificado.

“Essa é uma região de várzea, local de reprodução, um tipo de berçário de animais aquáticos. Por se tratar de local de Proteção Permanente, ele foi notificado e qualquer intervenção no local está proibida a partir de agora”, explica Soares.

O sargento Manuel, do BPA, afirma que o homem cometeu o crime por não ter consultado as autoridades. “Se ele queria fazer o aterro, deveria ter a licença e procurar uma empresa especializada para dizer até onde ele poderia intervir no local”, relata.

O homem foi notificado por crime ambiental. Ele deve explicar de onde veio a terra utilizada no aterramento e providenciar o reflorestamento daquela área.

Desmatamento – Ainda durante a operação, foi constatada uma ocorrência de desmatamento em um condomínio de luxo no bairro da Serraria. Cerca de sete árvores foram suprimidas de outra APP.

O crime ambiental foi registrado após abordagem feita ao motorista de um caminhão caçamba, que estava carregado com galhos de árvores.

O motorista explicou que havia retirado o material de dentro do condomínio. Os administradores do local foram notificados e têm até 5 dias para apresentar explicações.

Procurado pela reportagem do G1, o gerente do condomínio afirmou não ter conhecimento da ocorrência nem da notificação.

O residencial é o mesmo onde havia sido constatada a destruição de uma outra área de proteção na última segunda-feira (9), para ampliação de um imóvel. Na ocasião, o crime foi denunciado pelos administradores. 

Fonte: G1

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