De acordo com Freitas, focos atingiram as áreas conhecidas como Mirante das Três Pedras e mananciais do Barreiro e Pitangueiras. Ele explica que o rescaldo nestas localidades consiste em percorrer toda a extensão da linha de fogo para enterrar, remover ou resfriar tocos em chamas. “Isso é tão importante quanto o combate”, ressalta.

O Corpo de Bombeiros ainda não confirma a situação no parque. Segundo a sala de imprensa, neste domingo (17), não foi possível estabeler contato com os militares que atuam no Rola Moça. Nesta manhã, a corporação informou que um foco era combatido na altura do bairro Independência. Sobre as chamadas que puderam ser vistas nesta localidade, o gerente-geral do Parque Estadual da Serra do Rola Moça informou que não há risco de propagação. “Chamas estão em direção à área queimada. Vão acabar se extinguindo ao atingir esta área, já queimada no dia 22 de setembro. Não tem risco”, disse.

A atuação de bombeiros e brigadistas na reserva entrou no quinto dia neste domingo (18). Em todo o estado, a destruição causada pelos incêndios gera preocupação e, devido à grande incidência, o governo de Minas Gerais decretou situação de emergência. A medida vale por 90 dias e serve para agilizar os procedimentos de combate.

Não há um balanço da área queimada. Na manhã deste domingo (18), 89 bombeiros e brigadistas trabalharam no combate às chamas, com o auxílio de três aeronaves e um helicóptero que lançaram água sobre a área afetada. Outro helicóptero ajudava no deslocamento da equipe.

A queimada começou por volta das 13h30 desta quarta-feira (14) em uma área também localizada na Região do Barreiro. Em um único dia, o combate chegou a envolver 179 pessoas. Neste sábado (17), o gerente-geral do parque informou que um homem foi visto colocando o fogo. A ação foi presenciada por um funcionário da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa). Quando os seguranças do parque chegaram ao local o suspeito havia fugido.

Fonte: G1