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segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

Milão chega ao terceiro dia sem tráfego sem conseguir reduzir poluição

A cidade italiana de Milão completa nesta quarta-feira seu terceiro e último dia de proibição total do tráfego, medida que pretendia reduzir os elevados níveis de poluição mas que, no entanto, não parece ter alcançado este objetivo.


Milão, no norte do país, foi uma das cidades italianas que registrou em 2015 os maiores níveis de partículas em suspensão PM10, o que obrigou o prefeito, Giuliano Pisapia, a proibir o tráfego de automóveis durante três dias.

Desde segunda-feira e até hoje a cidade permaneceu fechada para os veículos privados entre 10h (7h em Brasília) até 16h (13h em Brasília).

No entanto, a medida parece não ter servido para reduzir os níveis de poluição atmosférica, que em alguns casos aumentaram, segundo a imprensa local.

O jornal “La Stampa” assinalou que no bairro milanês de Pascal o índice passou de 57 microgramas de PM10 por metros cúbicos registrados na segunda-feira a 67 um dia depois.

Roma optou por fazer um rodízio de tráfego para reduzir a poluição em função da placa dos carros: na segunda-feira só puderam circular os veículos pares e na terça-feira os ímpares.

Esta iniciativa também não parece ter sido efetiva para reduzir ao névoa na capital, onde os níveis de poluição ultrapassaram os limites em 11 das 13 estações de medição.

Os mais críticos com a limitação ou a proibição do tráfego argumentam que estas medidas não são suficientes para combater o problema, que piorou pelo uso em massa da calefação, pela seca e pelo aumento do trânsito pelo período de Natal.

O ministro de Meio Ambiente, Gian Luca Galletti, receberá hoje em Roma os prefeitos dos grandes centros urbanos e os presidentes das regiões para juntos coordenarem medidas para enfrentar esta situação.

O “Corriere della Sera” antecipou que o plano do governo é propor aos administradores locais uma redução da velocidade no centro urbano de 50 para 30 km/h e a redução da calefação nos edifícios públicos e shoppings, entre outras.

Os prefeitos e presidentes regionais provavelmente pedirão ao ministro recursos para potencializar o uso do transporte público. O jornal afirmou que o governo poderia destinar até cinco bilhões de euros (R$ 22 bilhões) nos próximos anos para este fim.

O presidente da Lombardia, Roberto Maroni, afirmou ao “La Repubblica” que sua região, uma das mais afetadas pela situação, precisaria de dois bilhões de euros nos próximos anos para acabar com este problema.

“Fazem falta incentivos para potencializar o transporte público local, sobretudo o ferroviário. Para isto precisaremos de um bilhão de euros nos próximos cinco anos. Além disso outro um bilhão para a renovação do transporte no mesmo período”, disse Maroni. 

Fonte: UOL

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