A decisão veio após muita polêmica e cobrança por parte de organizações de defesa animal em todo o mundo.

O estilista Giorgio Armani anunciou, nesta terça-feira (22), o fim do uso de peles de animais em peças de suas coleções. A decisão veio após muita polêmica e cobrança por parte de organizações de defesa animal em todo o mundo.

De acordo com o empresário, a partir do segundo semestre deste ano, a empresa não usará mais peles de origem animal em nenhuma de suas marcas e coleções. Ainda, segundo ele, a matéria-prima será substituída por opções mais tecnológicas e ambientalmente corretas.

“Tenho o prazer de anunciar que o Grupo Armani fez um firme compromisso em abolir o uso de peles de animais em suas coleções. O progresso tecnológico dos últimos anos nos permite ter alternativas válidas à nossa disposição, que tornam o uso de práticas cruéis desnecessárias”, informou Armani.

Antes da decisão, a marca já havia sido pressionada por diversas organizações, entre elas a Humane Society International, que produziu vídeos mostrando o sofrimento a que coelhos, raposas e cães eram expostos para garantirem os interesses da indústria da moda e da Armani.

A postura do estilista foi aprovada e deve servir de incentivo para que outras marcas assumam o mesmo compromisso. “É extremamente importante para a indústria global da moda que a Armani se comprometeu em remover as peles dos animais de todas as suas novas coleções. Outras marcas como Prada, Fendu e Michael Kors, que ainda colocam o sofrimento dos animais nas passarelas estão cada vez mais isolados”, explicou Claire Bass, diretora executiva do Humane Society International, em informativo oficial.

Fonte: Ciclo Vivo