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segunda-feira, 11 de abril de 2016

Projeto doa bicicletas a refugiados que moram no DF

A ideia é que os refugiados contem com um meio de transporte acessível.

Refugiados de vários países que vivem no Distrito Federal receberam 34 bicicletas para facilitar o deslocamento pelos espaços urbanos. As bicicletas são usadas e foram consertadas para a doação, feita pela organização não governamental (ONG) Rodas da Paz. O projeto é feito em parceria com a Agência da Organização das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) e com o Instituto Migrações e Direitos Humanos (IMDH), ONG que auxilia os migrantes.

O coordenador do projeto de doações e conselheiro da Rodas da Paz, Rafael Barros, afirma que a ideia é que os refugiados contem com um meio de transporte acessível. “[Com a bicicleta] você não precisa mais gastar com transporte público. Além disso, há pessoas que não têm condições de comprar um carro. Andar de bicicleta é também um jeito de conhecer a cidade”, comenta. Já Luiz Fernando Godinho, porta-voz do Acnur no Brasil, destaca os benefícios sociais do uso da bicicleta.

“É um fator fundamental de mobilidade, que ajuda também na integração social das pessoas. Um dos nossos principais objetivos é fazer com que eles se integrem ao Brasil, à comunidade onde vivem”, destaca Godinho. O porta-voz conta que é a segunda vez que a agência da ONU faz a mediação da doação da Rodas da Paz a refugiados no Brasil. “Há dois ou três anos, houve outra doação”, diz. Ele explica ainda que o IMDH fez a seleção de quem receberia as bicicletas.

A mobilização para a doação de bicicletas ocorreu no último domingo (11) no Parque da Cidade, região central de Brasília, e foi parte do Dia Mundial das Boas Ações. A data foi criada em Israel em 2007 e, no Brasil, sua comemoração é organizada pela ONG Atados. A entidade une pessoas a organizações sociais por meio de uma plataforma de trabalho voluntário na internet.

Na ocasião, além da doação de bicicletas a refugiados, o Dia das Boas Ações incluiu um encontro de comerciantes autônomos, aulas de ioga, apresentações culturais e workshops sobre temas como reaproveitamento de alimentos, grafitagem de bicicletas e criação de hortas urbanas.

Por Mariana Branco – Agência Brasil

Fonte: Ciclo Vivo

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