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terça-feira, 2 de agosto de 2016

Sustenta-bláblá-bilidade?!

Desde a década de 1990 John Elkigton e muitos outros especialistas lançaram luz ao tema de Sustentabilidade. Aliás, podemos citar uma vasta gama de profissionais que dedicaram sua vida, ou bons anos dela, ao tema, trazendo a discussão socioambiental à tona. Realmente contribuindo para tornar o mundo um lugar melhor.
Além de John Elkignton com o tripé da Sustentabilidade (Ambiental, Social e Econômico), recomendo a leitura do livro “Canibais de Garfo e Faca”, poderíamos citar também Michael Porter com a Teoria de Valor Compartilhado, Muhamad Yunus o banqueiro dos pobres, Lester Browm, Fritjof Capra. No Brasil, Dal Marcodes, Ricardo Voltolini, André Trigueiro, Fábio Barbosa, Ladislau Dowbor.

Os profissionais são muitos e qualquer tentativa de listar alguns deles, ou todos eles, seria inútil, contudo o destaque dado é para começar este diálogo fazendo uma nobre referência e agradecimento àqueles que tanto têm contribuindo e solidificado a causa no Brasil e no Mundo. No entanto, a reflexão que esse texto busca trazer, de alguma forma lança um questionamento um pouco mais perturbador. Estariam as empresas realmente investimento em Sustentabilidade de uma forma consistente? E mais, estaria a sociedade realmente mais informada e critica a ponto de realizar uma pressão efetiva e eficaz?

Em tempos de instabilidade política e econômica é impossível não se fazer essa pergunta. Sim, claro, muitas empresas têm realizado um trabalho primoroso e transformador. E aqui registramos também a nossa admiração por todas elas. Apesar disso, é notório que neste momento mais desafiador, muitas empresas encontraram como solução para um cenário crítico o desmantelamento da área de Sustentabilidade. Redução de investimento, cortes de profissionais especialistas, congelamento de projetos.

As vezes soa como se apesar de todo o pretenso avanço quando se colocam na balança os pesos e medidas para uma tomada de decisão, a Sustentabilidade sai perdendo. No jargão popular, parece que a preocupação com preservação ambiental e inclusão social, como componentes completares ao crescimento econômico, são mero blábláblá.

Calma, não geremos uma onda de desânimo, mas sim uma autoanálise individual e coletiva. Até que ponto estamos priorizando e colocando no centro da estratégia empresarial o elemento Sustentabilidade? E como os profissionais especialistas da área podem e devem contribuir para que os tomadores de decisão realmente percebam a Sustentabilidade como vetor estratégico fundamental para a perenidade de qualquer negócio, de qualquer sociedade e da vida no planeta?

Como indivíduos a questão também nos assola, até que ponto estamos dispostos a priorizar decisões mais sustentáveis? Não somente na oratória, mas sim, sobretudo, no cotidiano e na prática, afim de termos um discurso e uma atitude coerentes e que caminhem juntos.

Como sempre, este momento requer uma decisão, deixar a sustentabilidade se tornar um discurso vazio, flácido, sem sentido; ou arregaçar as mangas com coragem e seriedade. Trazer à tona o sentido e a ação que a temática requer, assegurando que estará presente na pauta das áreas, nas agendas e a na vida, ativa, com sentido e transformado a realidade. É o momento de escolher se queremos honrar e perpetuar o legado que tantos têm construído para nós e para as gerações futuras.

Fonte: Eco Rede Social

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