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segunda-feira, 10 de julho de 2017

Audiência Pública na Câmara discute abandono do Cemitério Santa Cruz

Entre as soluções apresentadas estão: o fechamento do muro, a construção de um forno para queimar caixões e roupas dos mortos e limpeza semanal do lixo e do mato


Uma audiência pública foi realizada na tarde dessa quarta-feira (05/07), na Câmara Municipal de Patos de Minas, para discutir abandono e irregularidades no Cemitério Santa Cruz. O município cobra taxas cada vez em que é realizado um sepultamento no local. O objetivo é reverter a renda em melhorias. O acúmulo de lixo e entulhos está entre os principais problemas. Além da desordem, o acúmulo de resíduos contribui para a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, colocando em risco toda a comunidade vizinha ao cemitério.

Outra questão discutida foi a queda de uma parte do muro que cerca o cemitério e permite a entrada de animais peçonhentos gerando riscos aos funcionários e visitantes. Outro problema recorrente é o mato alto que cresce entre os túmulos dificultando o acesso. O presidente da Comissão de Participação Popular, vereador Lázaro Borges, destacou que algumas alterações serão realizadas na lei que regulamenta o uso adequado dos cemitérios da cidade. Em 1993 foi firmado um contrato do município com o cemitério particular Parque da Esperança, com duração de 20 anos.

O vereador pede o fechamento do muro, a construção de um forno para queimar caixões e roupas dos mortos mais adequado, que não fique visível a população, e limpeza semanal do lixo e do mato. Além disso, ele pede a criação do livro de ossário das pessoas sepultadas no local, com a destinação dos restos mortais. A alteração da lei que regulamento os cemitérios também deve ser alterada.

"A licitação de 1993 disponibiliza 10% das urnas do Parque da Esperança para indigentes e 15% para o caso de mortes por epidemias. Isso não está sendo cumprido. A diretoria do cemitério particular informou que nesses 20 anos, nunca foi sepultado nenhuma pessoa de baixa renda no local. Ou seja, essas famílias têm uma lugar garantido por lei e não estão tendo acesso", ressaltou, o vereador.

Segundo Lázaro, a alteração na lei sera no artigo 9º, parágrafo  2º, que passa de 7% dos enterros no cemitério particular para pessoas carentes e 3% para indigentes. Segundo a Secretaria de Ação Social, apenas 26 pessoas estão cadastradas como ingigentes na cidade.  

De acorco com o que foi verificado pela comissão. Pernas e outras partes amputadas sao jogadas em uma vala no cemitério Santa Cruz. "Isso é desumano. Nem animal não está sendo internado dessa forma. Temos que juntar o Executivo, Legislativo e Poder Judiciário e toda a imprensa e começar a cobrar uma solução para que possam ser construídas novas carneiras para as pessoas que não tem condições, tenham um enterro digno e não colocar o caixão e jogar so o cascalho por cima", comenta.

Fonte: Jornal Patos Já

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