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quarta-feira, 20 de março de 2013

Rio Grande do Sul quer incluir carvão mineral no leilão de energia deste ano

O Ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse na terça-feira (19) ao governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, que o governo federal poderá considerar a inclusão de usinas térmicas movidas a carvão mineral na formulação das diretrizes para a realização do próximo leilão de energia A-5, marcado para o segundo semestre deste ano. Segundo o MME, o ministro concordou que a geração elétrica a carvão é importante para o desenvolvimento regional, mas ressaltou que o preço desse tipo de energia precisa ser competitivo.

Tarso Genro manifestou o interesse de seu governo incrementar a geração de energia elétrica a carvão, considerando as grandes reservas do mineral na Região Sul do país. Ele ressaltou a importância das usinas termelétricas a carvão para a geração elétrica na base, além de ser uma indústria que pode gerar empregos e dar suporte ao desenvolvimento econômico do estado. O governador gaúcho considerou ainda o fato de que atualmente existem tecnologias que atendem aos requisitos ambientais no uso do carvão mineral como combustível.

Fonte: Agência Brasil

Um comentário:

  1. Quando será a hora e vez da natureza.

    Em franca campanha em defesa da mineração do carvão, o deputado @deputadojoares, twittou um link para sua pagina, onde publicou o artigo A hora e a vez do carvão mineral, por Joares Ponticelli*

    No referido artigo faz menção aos apagões no Brasil, argumentando ser inevitável rever os atuais modelos de abastecimento centrado nas hidroelétricas. Foca seus argumentos na imensa riqueza do subsolo do sul. Tenta convencer seus incautos leitores, que tudo mudou, com o argumento
    “A exploração deste valioso recurso enfrenta mitos formados ao longo dos anos de que seria dispendiosa e poluente. Mas a atual realidade é outra. “

    Será mito, a atual situação de nossos rios e solos, comprometidos com a poluição de metais pesados; Ou ainda erros de cálculos, (talvez desvios, quem sabe) os altos custeios que o setor recebeu para manter a atividade num passado bem recente. Mostre-nos deputado, qual é a outra, atual realidade!

    O que vi e vejo, é a região procurando a duras penas outros modelos de desenvolvimento, atividades que mesmo fora da cadeia produtiva do carvão, sofrem seus impactos, em uma região comprometida, com problemas abastecimento, e de baixa qualidade de vida, que inibiram e atrasam até hoje o bom desenvolvimento; Será isto mito?

    Não Srs. , não venham com argumentos falhos, tentar retroceder as difíceis escolhas, de uma sociedade que viu adoecer e morrer seus familiares na busca desta “riqueza” do subsolo; Será isto que querem os ilustres deputados, nesta Frente Parlamentar Nacional em Defesa do Carvão Mineral?
    Ainda em seu artigo o deputado, cita: que do total nacional das reservas de carvão, “10,41% em Santa Catarina, distribuídos em 12 municípios – Criciúma, Balneário Rincão, Cocal do Sul, Forquilhinha, Içara, Lauro Müller, Maracajá, Nova Veneza, Orleans, Siderópolis, Treviso e Urussanga. “

    Estarão dispostas as populações, destes municípios a verem seu solo ser revirado, perfurado e minerado? acaso os deputados, em suas campanhas consultam o povo a este respeito? Estariam dispostos a apostar neste “sonho de riqueza” pondo em risco, as atuais vocações turísticas e de outras formas de desenvolvimento que tem investido e se direconado.

    O artigo segue com imprecisões e argumentos falhos, enaltecendo a qualidade do carvão catarinense e numa defesa vã de que “diversos países desenvolvidos tornaram o carvão mineral mais atraente, mais seguro e não agressor do meio ambiente.”
    E para reforçar seus argumentos cita: “ Sabemos do potencial do nosso subsolo e do quanto é urgente aproveitá-lo. Como diz o deputado Valmir Comin, um dos maiores defensores da causa, nossas reservas de carvão mineral são o “pré-sal” de SC e do RS.”

    Entre todas imprecisões e argumentos falhos, devemos destacar que exite algo verdadeiro no artigo, quando escreve:
    “ Os dois estados formaram a Frente Parlamentar do Carvão para ajudar o país a mudar a sua matriz energética. Nossos representantes integram a Frente Parlamentar Nacional em Defesa do Carvão Mineral. Em Santa Catarina, esse trabalho é realizado de forma suprapartidária pelos parlamentares estaduais da região Sul, com o imprescindível apoio de empresários e sindicatos do setor.”

    Ai ficou evidente para quem queira entender, a quem interessa de fato e para quem é A hora e a vez do carvão mineral.

    Fernando De Carvalho
    Coord. da Pró-Fundação Sabor Natureza®
    Editor do Boletim ECOLÓGICO Online
    Articulador e criador da rede ECOTV

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