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quinta-feira, 15 de maio de 2014

Cientistas criam plástico capaz de se regenerar

Cientistas dos Estados Unidos criaram um tipo de plástico capaz de se regenerar. Inspirado no sistema circulatório dos animais, o novo material consegue preencher grandes rachaduras e buracos, fazendo crescer mais de si mesmo para corrigir essas falhas. A existência de materiais capazes de se autorreparar seria um avanço não só para bens comerciais – esse plástico seria ideal para um para-choque de carro, por exemplo – como para produtos de difícil conserto ou substituição, como aqueles usados para fins aeroespaciais.


Nós demonstramos um sistema de reparação em um material sintético, não vivo, de forma semelhante ao que vemos em algumas espécies”, afirma um dos realizadores dessa descoberta, Jeffry Moore, professor de química da Universidade de Illinois. O artigo que relata a criação foi publicado nesta sexta-feira, na revista Science.

Inspiração na natureza - A ideia para a forma como esse material seria desenvolvido veio do sistema circulatório dos animais. “O sistema vascular permite transportar uma grande quantidade de agentes curadores. Ele também permite múltiplas reparações, caso a superfície sofra danos mais de uma vez”, explica Nancy Sottos, professora de engenharia de materiais da mesma universidade. Os materiais que permitem a regeneração circulam por dois capilares (tipo de vaso sanguíneo mais fino) paralelos. Quando o dano ocorre, os líquidos de cada capilar se espalham e se misturam, formando um gel, que preencher as rachaduras ou buracos no material e depois endurece, formando um polímero forte.

“Nós tivemos que lidar com muitos fatores externos para fazer a regeneração, como a gravidade. Os líquidos que usamos formam um gel rapidamente após liberados, para evitar que eles acabassem caindo para fora da área danificada”, explica Scott White, professor de engenharia aeroespacial e principal autor do estudo.

A equipe testou a regeneração nos dois tipos de plásticos mais usados comercialmente: termoplásticos (que podem ser moldados a temperaturas elevadas) e termofixos (cuja rigidez não se altera com a temperatura). Os pesquisadores conseguem controlar a velocidade da formação do gel e de seu endurecimento, dependendo do tipo de dano que a superfície apresenta. Um furo causado por uma bala, por exemplo, provoca diversas rachaduras ao seu redor, então nesse caso a reação pode ser desacelerada, para que o gel tenha tempo de penetrar em todas as rachaduras antes de endurecer. 

Fonte: Veja.com

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