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sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Voo sobre o rio Tietê mostra água escura e espuma de SP até Salto

Representantes da Prefeitura de Salto (SP) sobrevoaram nesta quinta-feira (6) o rio Tietê para verificar as condições de lixo e poluição do local. O objetivo da ação é fazer um inventário visual, por meio de fotografias, das condições do rio, especialmente nas barragens de Santana de Parnaíba e de Pirapora, chegando também à usina de Rasgão, para comprovar a degradação e o risco que esse acúmulo de material pode trazer para o município.


O rio Tietê percorre 1.100 quilômetros até o município de Itapura (SP) em sua foz no rio Paraná, na divisa com o Mato Grosso do Sul. Banha 62 municípios ribeirinhos e sua bacia compreende seis sub-bacias hidrográficas: Alto Tietê, onde está inserida a Região Metropolitana de São Paulo; Piracicaba; Sorocaba/Médio Tietê; Tietê/Jacaré; Tietê/Batalha e Baixo Tietê. O lançamento de esgotos industriais inicia-se a 45 km da nascente na cidade de Mogi das Cruzes (SP). Na zona metropolitana o rio encontra o mais complexo urbano-industrial do país, e conhece um de seus trechos mais poluídos, a foz do Tamanduateí.

Um relatório deverá ser entregue a vários órgãos, entre eles o Ministério Público de Salto e a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb). Segundo o Secretário de Meio Ambiente do Município, João de Conti Neto, a cidade herda muita sujeira da grande São Paulo e de outros municípios localizados ao longo do Tietê que ainda despejam material irregularmente no leito do maior rio paulista.

A apreensão da prefeitura é de que, se providências não forem tomadas, Salto seja alvo novamente do fenômeno que transformou a cor da água do rio em novembro do ano passado. A coloração preta da água assustou a cidade e matou milhares de peixes.

Em junho, a Cetesb concluiu um relatório aplicou multa no valor de R$ 212 mil à Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae) por ter realizado, no dia 26 de novembro de 2014, operação de descarga nas barragens das represas de Pirapora e de Rasgão, localizadas no Município de Pirapora do Bom Jesus (SP).

A mesma penalidade coube ao Departamento de Águas e Energia do Estado (Daee), por deixar de remover o lodo acumulado nas barragens das represas, o que ocasionou uma grande quantidade de sedimentos despejados nas águas do rio Tietê, provocando mortandade de grande quantidade de peixes no córrego do Ajudante, no município de Salto.

O relatório foi entregue à prefeitura, Câmara de Vereadores, Ministério Público e polícia de Salto. Ao Daee, a Cetesb ainda solicita a criação de um plano de desassoreamento para remover resíduos das barragens de Pirapora e rasgão. O órgão e a Emae afirmam que vão analisar a conclusão da Cetesb e vão recorrer.

Megalimpeza – Um ano depois de ter realizado uma ação histórica de retirada de lixo de trechos do Rio Tietê, a Prefeitura de Salto (SP) fez uma nova operação de limpeza em julho e retirou desta vez seis toneladas de lixo nos mesmos pontos de atuação em 2014. Os trabalhos no rio tiveram início no dia 21 de julho e foi finalizado na última quarta-feira (29).

O trabalho se concentrou no Parque de Lavras e à margem do rio, local de onde foi retirada a maior quantidade de resíduos e madeira. Assim como no ano passado, a equipe retirou do rio um grande volume de garrafas pet, madeiras de árvores e de construção, isopor, entre outros. Porém, em comparação com a ação realizada em 2014, nesse ano a quantidade de material retirado diminuiu. No ano passado, foram mais de 18 toneladas de lixo do Rio Tietê. 

Fonte: G1

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