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sexta-feira, 29 de julho de 2016

Finlandeses criam placa solar que pode ter imagens e textos impressos

A tecnologia poderia ser aplicada em dispositivos de baixo consumo ou, até mesmo, em placas informativas.


Você já imaginou tem uma foto que gera energia? Isso não é mais algum tipo de ficção científica. Um grupo de cientistas da Universidade de Aalto, na Finlândia, desenvolveu células fotovoltaicas que podem ser impressas com letras e imagens altamente precisas.

De acordo com os pesquisadores, a célula solar impressa usa um jato de tinta de baixo custo e poderia ser aplicada nos mais diversos usos, mas, principalmente, para alimentar e personalizar dispositivos de baixo consumo. Esta também poderia ser uma opção para uma nova geração de outdoors ou placas de empresas ou sinalização, por exemplo.

A impressão na célula é feita a partir de um jato de tinta que mescla uma solução corante com um filme de óxido de titânio, que atua como um eletrólito. Esta combinação foi desenvolvida na Suíça e aproveitada pelos finlandeses neste projeto. Com este material, um arquivo em imagem pode ser impresso em graus diferentes de transparência, para ter maior clareza.

Segundo os cientistas, o resultado desta experiência é uma célula colorida e personalizada de forma a gerar eletricidade e ainda ser agradável de ver, podendo transmitir informações ao mesmo tempo em que produz energia limpa.

Quando a luz é absorvida em uma tinta comum, ela gera calor. A tinta fotovoltaica, no entanto, guarda parte dessa energia para a eletricidade. Quando mais escura a cor, maior a eletricidade gerada. Por isso a maior parte das placas de alta eficiência são extremamente escuras. Mas, isso não parece ser um impedimento para as placas coloridas.

“As células solares tingidas com jatos de tinta foram tão eficientes e duráveis quanto as células solares correspondentes feitas de forma tradicional. Elas suportaram mais de mil horas de luminosidade contínua e estresse por calor sem quaisquer sinais de degradação no desempenho”, explicou Ghufran Hashmi, pós-doutorado e pesquisador envolvido no projeto, em declaração oficial.

Os resultados da experiência foram publicados recentemente em uma revista científica. Clique aqui para acessar o material.


Fonte: Ciclo Vivo

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