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quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Para conter praga, agricultores de AL não poderão plantar durante 3 meses

Para combater a praga Helicoverpa amigera, um grupo técnico formado pela Agência De Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Secretaria da Agricultura de Alagoas, Instituto de Inovação para o Desenvolvimento Rural Sustentável de Alagoas (EMATER/AL) e Universidade Federal de Alagoas (Ufal) decidiu criar entre os meses de janeiro a março de 2015 o chamado vazio sanitário. Nesse período, os agricultores do estado estão proibidos de plantar feijão, milho, algodão, sorgo (milho-zaburro) e soja.


O surto da praga levou o governo federal a declarar estado de emergência fitossanitária no estado por um período de um ano, a contar da data da publicação no Diário Oficial da União, no dia 27 de março. O documento foi assinado pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Neri Geller.

Os primeiros focos da praga em Alagoas surgiram no final de 2013, nas cidades de Limoeiro de Anadia e Arapiraca e depois se espalhou para outros pontos do estado. Desde então, pesquisadores da Ufal e de órgãos de controle agropecuário como a Adeal estudam o comportamento da lagarta nas plantações do estado.

O agricultor Cícero Pereira da Silva era o maior produtor de feijão da cidade de Coruripe. Ele já chegou a produzir cerca de 300 tarefas por mês, mas depois da infestação da lagarta, em 2013, grande parte da lavoura foi destruída e a produção caiu drasticamente. Ao lembrar do mal que afetou a colheita do ano passado, o agricultor se emociona. “É uma dor enorme ter que ver a plantação vazia. Essa praga é terrível porque acaba com toda a produção”, lamenta.

Mas a medida é necessária. O agricultor que desrespeitar o vazio sanitário, entre 15 de janeiro e 14 de março de 2015, será multado. “Quem plantar nesse período, está sujeito a multa de 51 a 500 UPFAL [Unidade Padrão Fiscal do Estado de Alagoas, que corresponde a R$ 19]. Esse período foi escolhido porque há menos produtores no campo e assim, minimiza os prejuízos”, afirma a gerente de inspeção sanitária da Adeal, Maria Rufino.

Segundo o presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura, os produtores não deverão ter prejuízos nesse período. “Com essa medida nós estamos contribuindo para que os produtores não tenham prejuízos”, diz Genivaldo Oliveira. 

Fonte: G1

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