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quarta-feira, 8 de julho de 2015

OMS tem que mudar para enfrentar epidemias, concluem especialistas

A Organização Mundial da Saúde (OMS) não está institucionalmente preparada para enfrentar crises como a do ebola e precisa de uma mudança urgente, advertiu um painel independente de especialistas.


Mais de 11 mil pessoas morreram em consequência do vírus ebola nos últimos 18 meses, a maioria em países da África ocidental como Serra Leoa, Libéria e Guiné.

A OMS foi criticada pela resposta lenta: a organização declarou emergência de saúde pública mundial apenas em 8 de agosto de 2014, cinco meses depois do início da epidemia.

Em um relatório muito crítico, um painel designado pela ONU adverte que a OMS “tende a adotar um enfoque reativo, ao invés de proativo, diante das emergências” e não atuou, apesar das advertências de funcionários com experiência na área em questão.

Quando finalmente agiu, a diretora geral, Margaret Chan, e a cúpula da OMS não adotaram decisões independentes e corajosas ante os governos dos países afetados, segundo os especialistas.

A agência da ONU não soube colaborar com as comunidades locais desde o início, por exemplo comunicando o que poderia ser feito para reduzir o risco de infecção dos enterros, segundo o painel.

Ao mesmo tempo, o painel, coordenado por Barbara Stocking, ex-diretora da ONG Oxfam, rejeita a sugestão de que as emergências de saúde mundial passem a ser competência de outra agência da ONU ou de um novo organismo.

Os especialistas pediram mais investimentos na OMS, incluindo um fundo de contingência de emergência de 100 milhões de dólares e um aumento de 5% das contribuições regulares dos Estados membros. O painel adverte que a falta de recursos condicionou a resposta da organização.

“O painel está convencido de que a OMS deve fazer mudanças fundamentais, sobretudo em termos de liderança e no processo de tomada de decisões”, destaca.

“Mas também vai exigir os recursos e a vontade política dos Estados membros para que a OMS seja a agência que possa cumprir este mandato no século XXI. Esta transformação deve acontecer com urgência”.

Fonte: G1

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