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quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Inovações chegam aos cemitérios com serviços para pessoas e pets

Lidar com a perspectiva da morte não é fácil, mas, para alguns empresários, ela faz parte do trabalho diário. O mercado funerário cresce em média 15% ao ano e movimentou cerca de R$ 7 bilhões no ano passado, de acordo com o Sindicato de Cemitérios e Crematórios Particulares do Brasil (Sincep).


Os empresários do setor lidam com uma demanda relativamente estável ante a crise, já que as mortes são inevitáveis e as celebrações fúnebres fazem parte da tradição humana. O setor aposta, no entanto, na criatividade e na tecnologia para inovar e oferecer soluções que valorizam os seus serviços.

"O setor funerário é muito eclético. A depender do desejo da família pode-se inovar com o destino das cinzas, oferecer música ao vivo, no interior realizamos até cavalgadas no velório", conta Carlos Brandão de Melo, presidente do Sindicato de Empresas Funerárias do Estado da Bahia (Sindef-BA).


Inovações
Velório Online - Quem não tem como ir ao velório pode assistir à cerimônia através de câmeras na sala.

QR Code - Lápides recebem código personalizado que permite aos visitantes ver fotos e informações sobre o falecido no celular.

Setor Pet - A busca dos donos por fazer uma despedida adequada para seus animais de estimação está criando novas oportunidades.

Já existem no país, por exemplo, empresas que usam as cinzas do falecido como adubo para a plantação de uma árvore, gerando a partir da morte uma nova vida. Já o Crematório Vaticano, em Balneário Camboriú (SC), fez uma parceria com a empresa suíça Algordanza para oferecer o serviço de transformação de cinzas em diamante.

Velório online

Na Bahia, uma das principais inovações na chamada "indústria da morte" é o oferecimento do "velório online", que possibilita que parentes e amigos que não podem estar presentes na cerimônia possam acompanhar pela internet.

"A família que opta pelo serviço recebe um usuário e senha, pelos quais os parentes têm acesso às imagens do velório feitas, ao vivo, por quatro câmeras", explica Roberto Taboada, gerente do cemitério Campo Santo, o único a oferecer o serviço na Bahia atualmente.

Desde o início do ano, o cemitério está passando por uma reestruturação para aumentar o número de gavetas, e conta com a tecnologia Eco No-Leak, um sistema de tratamento de gases desenvolvido no Brasil, que torna as gavetas verticais ecologicamente sustentáveis. A verticalização dos cemitérios é uma tendência mundial, já que o espaço ocupado por sepulturas no solo tem sido alvo de preocupação.

Outra inovação tecnológica é a confecção de QR Codes em todas as sepulturas criadas este ano. Apontando a câmera do celular para o código, qualquer visitante consegue acessar fotos, histórias e informações sobre o falecido, fornecidas pela sua família. Mesmo em meio aos sentimentos de saudade, muitos notaram as mudanças ao visitar o cemitério na última semana, por conta do Dia de Finados.

Outra opção oferecida no plicativo é a de acender uma "vela virtual" e enviar uma oração para a família do falecido, que recebe a notificação do ato em tempo real. "Estamos convidando os responsáveis pelas sepulturas antigas para aderirem ao serviço", conta Roberto.

A vez dos pets

Um segmento que tem atraído muitos empreendedores pela sua possibilidade de crescimento são os serviços fúnebres para animais de estimação. O veterinário Bruno Lopes Vieira, criador do crematório animal Bye Bye Pet, viu uma oportunidade de oferecer um serviço que pouco existia.

"A cremação de pets é não só uma questão de afetividade, mas de consciência ecológica ", conta Bruno. Além de oferecer a oportunidade de uma despedida, a cremação evita que os animais sejam descartados no lixo ou em terrenos baldios.

Fonte: Jornal A Tarde

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