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quinta-feira, 3 de abril de 2014

Com R$ 250 e impressora 3D, alunos da UnB criam mão biônica reciclável

Cinco estudantes de engenharia da Universidade de Brasília conseguiram aliar baixo custo e responsabilidade ambiental em um projeto que em breve pode mudar a vida de quem não tem uma das mãos. Eles combinaram tipos diferentes de plástico para produzir, por R$ 250, uma prótese robótica. A expectativa é de que o item chegue ao mercado ainda no final deste ano.

De acordo com o mestrando Filipe Barreto Tomé, a mão foi testada em mais de dez pessoas, incluindo uma com deficiência, e não apresentou falhas. Ela funciona encaixada ao braço humano, permitindo que o usuário abra e feche a mão ou segure objetos pequenos a partir da contração muscular do membro.

“[Agora] Vamos colocar nossa eletrônica dentro da mão. Vamos utilizar o plástico com cores mais reais, aproximando ao máximo de uma mão real. Esperamos ainda aumentar o número de movimentos da mão”, explica o estudante.

A ideia foi desenvolvida ao longo de três meses, combinando diferentes projetos que surgiram em um grupo de pesquisa da UnB voltado à produção de protótipos em impressoras 3D. A universidade tem atualmente três máquinas desse tipo em funcionamento, nos laboratórios de engenharia biomédica, desenho industrial e arquitetura.

No caso da mão biônica, a confecção dura seis horas. O tempo de vida útil da prótese depende principalmente dos cuidados do usuário. “A vantagem é que é reciclável, podendo uma mão quebrada ser derretida e ser feita uma nova”, diz Tomé.

Os estudantes também aguardam ofertas de patrocínio para acelerar a comercialização do produto. Até agora, todos os custos com o projeto foram bancados pelos próprios alunos.

Quarta revolução industrial – Para um dos pesquisadores do grupo em que surgiu o projeto da mão biônica, professor Roque Magno de Oliveira, a confecção do equipamento por meio da impressora 3D é um indício de que a sociedade vivencia a quarta revolução industrial, com máquinas que se “autofazem”.

“A Nasa tem utilizado essa tecnologia para produzir equipamentos no espaço em vez de levá-los prontos na viagem”, disse em entrevista à UnB Agência. “[Com a popularização da técnica] O próprio dentista poderá fazer a prótese, se tiver uma impressora 3D no consultório.”

Fonte: G1

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