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sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Governo do Rio garante que Baía de Guanabara estará limpa para Jogos Olímpicos

O secretário estadual da Casa Civil, Leonardo Espíndola, afirmou na quinta-feira (29) que o Rio de Janeiro cumprirá o compromisso com o Comitê Olímpico Internacional, de sanear 80% da Baía de Guanabara até a disputa dos Jogos, no próximo ano. De acordo com o secretário, o acordo não prevê a “limpeza” de 80% da baía, mas o tratamento de 80% do esgoto que é despejado nela.


“O compromisso olímpico está mantido. Hoje, já tratamos 50% do esgoto da baía. Ainda falta a entrega dos troncos coletores do Faria Timbó e da Cidade Nova. Antes dos Jogos Olímpicos de 2016, pretendemos cumprir a meta de tratar 80% do esgoto que migra para a baía, o que é completamente diferente de tratar 80% da Baía de Guanabara”, disse.

Segundo ele, para o teste de iatismo, feito no fim do ano passado, as raias do evento já mostravam condições de balneabilidade aceitáveis para esse tipo de competição.

“Estamos absolutamente tranquilos. Assim como foi no teste, teremos plenas condições nas raias em 2016. A competição de vela será realizada em um cenário maravilhoso, com perfeitas condições para que os atletas consigam desempenhar suas capacidades”, salientou Espíndola.

Além do tratamento de esgoto, está previsto o uso de ecobarreiras nos rios, para reter resíduos sólidos antes que eles cheguem à Baía de Guanabara, e de ecobarcos, para recolher o lixo flutuante que atingir o corpo d’água.

O secretário garantiu que a Linha 4 do metrô, ligando a zona sul à Barra da Tijuca, será concluída em 2016. Ele acrescentou que estão mantidos os compromissos e prazos de entrega das obras de modernização do Parque Aquático Julio Delamare e de instalação de quadras de aquecimento do ginásio do Maracanãzinho.

As duas obras eram de responsabilidade do governo estadual, na Matriz de Responsabilidade dos Jogos, mas foram repassadas ao Consórcio Maracanã, concessionária que administra o complexo esportivo. Conforme Espíndola, a Odebrecht, principal empresa do consórcio, pediu reequilíbrio financeiro do contrato, mas isso não afetará o andamento das obras. 

Fonte: Agência Brasil

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