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quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Izabella Teixeira elogia modelo fluminense de recuperação da Mata Atlântica

A ministra do Meio Ambiente, Izabela Teixeira, disse na quarta-feira (14), na posse do novo secretário estadual do Ambiente, André Corrêa, que o Rio de Janeiro tem uma política bem sucedida de recuperação da Mata Atlântica, e adiantou a ideia, já acordada com o secretário, de discutir a questão de desmatamento zero na Mata Atlântica.


Para isso, ressaltou queo Rio tem que consolidar o cadastro ambiental rural e recuperá-lo, a partir de uma visão de usar a floresta para captar carbono e melhor organizar o processo territorial de qualidade”. Em sua opinião, a Mata Atlântica deve ser vista como ativo econômico do estado.

A ministra acentuou também a necessidade de haver no país um movimento no sentido de alcançar nível de poluição zero nas cidades. Parceria com esse objetivo foi firmada com o governo fluminense, informou. “As bacias aéreas estão saturadas”. As políticas públicas devem ser direcionadas, enfatizou, para a melhoria da qualidade de vida e da qualidade ambiental de cada cidadão, posto que aproximadamente 80% dos brasileiros vivem nas cidades. Em 2030, a expectativa é que esse percentual suba para 93% na América Latina.

“Se você quer falar de desenvolvimento sustentável, de engajamento em pautas ambientais que dialogam com o clima, da recomposição da Mata Atlântica, terá que falar de cidades. Terá que falar de produção de água, de recuperação de mananciais, fazendo com que essas questões dialoguem com a qualidade de vida de cada cidadão do estado do Rio de Janeiro”, destacou a ministra.

Nessa relação, citou a importância dos parques nacionais e estaduais. “Temos que evoluir neste debate de modelo de gestão de áreas protegidas e urbanas, porque hoje vejo que todas as pessoas querem áreas verdes no seu bairro, e os prefeitos querem isso, e estão recuperando a qualidade ambiental das cidades”. Segundo ela, o ministério quer efetivar uma política ambiental que dialogue no dia a dia com a população, englobando desde poluição sonora até mobilidade urbana. “Tem que ter informação transparente, tem que ter espaço para os órgãos ambientais trabalharem com a informação ambiental para a tomada de decisões das políticas públicas em torno das cidades”, indicou. 

Fonte: Agência Brasil

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