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quinta-feira, 1 de junho de 2017

CDHU com energia solar será construído no interior de SP

Energia gerada será abatida do valor da conta de luz dos moradores.


A Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) lançou na última quarta-feira (31) a licitação para a construção do seu primeiro residencial vertical que irá produzir energia a partir da luz solar, por meio de placas fotovoltaicas. A medida vai proporcionar desconto na conta do apartamento e do condomínio dos moradores. O conjunto será construído em Aparecida, na região administrativa de São José dos Campos, com 62 moradias para famílias de baixa renda.

“A CDHU, em seus mais de 50 anos, já fez isso com os aquecedores solares para água de chuveiro, individualização da medição de água e agora vamos fazer isso com a energia fotovoltaica”, diz o secretário estadual da Habitação, Rodrigo Garcia.

A iniciativa, que tem baixo custo de manutenção, é resultado da experiência com projetos-piloto que a Companhia implantou desde o começo do ano em 26 moradias pelo interior do Estado, que permitem geração de energia e criam um sistema de compensação de energia elétrica com a rede.

A energia é utilizada no consumo geral do residencial e o excedente é transferido para a rede de fornecimento da distribuidora. Por isso, o relógio de energia gira para dois lados, que podem registrar consumo ou geração de energia. Quando não houver produção de energia, seja à noite ou em dias com forte nebulosidade, os apartamentos serão abastecidos pela eletricidade da rede.

“A população do Estado de São Paulo está introduzindo fortemente a energia solar fotovoltaica em suas residências e o projeto da CDHU traz esse benefício para a população de baixa renda, que terá o abatimento na conta de luz e colaborando com o meio ambiente”, afirma o secretário estadual de Energia e Mineração, João Carlos Meirelles.

Para a produção de energia, há variáveis de fornecimento pelos módulos fotovoltaicos e também pelo consumo das famílias. Isso depende da angulação da casa em relação ao sol, do clima e do número de moradores.

Obras
A previsão é que a construtora responsável seja selecionada e o contrato seja assinado até setembro, com início da construção do Conjunto Habitacional Aparecida B a partir de novembro. O investimento previsto é de R$ 9,3 milhões.

A energia limpa poderá ser consumida no próprio residencial ou ser enviada para a rede de distribuição de energia. Está prevista uma geração de 50 kWh (quilowatt-hora)/mês por habitação –, o que representa cerca de R$ 30 de economia na conta mensal de cada família.

No total, serão instalados 152 módulos de placas fotovoltaicas no telhado dos quatro blocos e que irão gerar em torno de 4.760 KWh/mês. A energia será destinada principalmente para as áreas comuns – estacionamento, espaços de circulação entre o condomínio e hall das escadas – e também para as moradias.

Sendo assim, os moradores dos 64 apartamentos do residencial economizam no pagamento de duas contas – tanto no condomínio, que inclui o consumo nas áreas comuns, quanto no seu próprio apartamento.

Fonte: Ciclo Vivo

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