A tecnologia foi desenvolvida para chegar rapidamente a locais que sofreram desastres ou necessitam de suporte humanitário.

A Renovagen, empresa de energia renovável britânica, criou uma matriz fotovoltaica de alta potência que desenrola como um tapete e criando uma mini central de abastecimento solar instantânea. Pelo seu design, flexível e fácil de transportar, ela tem a capacidade de fornecer energia alternativa a locais de difícil acesso.

Chamada de Roll-Array, o “tapete solar” é facilmente rebocável por um veículo 4×4. Quando conectado à parte de trás do carro, os painéis solares flexíveis são retirados de um carretel e se abre em questão de minutos. Em seu site, a empresa afirma que os painéis poderão gerar até 100kWp, o que segundo eles, isso é equivalente à dez vezes mais energia do que outros painéis solares transportáveis do mercado atual.

A tecnologia não só é instalada rapidamente, como também é facilmente transportada e muito mais leve que um gerador à diesel. De acordo com a Renovagen, uma usina solar rígida padrão leva 22 horas para ser instalada, enquanto as folhas finas e flexíveis se desenrolam em apenas 2 minutos. Uma vez esticados ao chão, os painéis podem ser fixados por parafusos para suportar ventos. Após apenas cinco minutos de instalação por duas pessoas, os painéis estão prontos para gerar energia solar.

As baterias e os inversores ficam ligados à base dos painéis. O design de fácil conexão facilita a sua utilização sem exigir engenheiros solares no local, um benefício fundamental para a implantação em locais remotos para os quais a solução é direcionada – como ajuda em caso de desastre e suporte humanitário.

Existem dois modelos do produto: o menor, que gera 18kW e pode ser transportado com um veículo 4×4, e o de maior potência, que é instalado dentro de um contêiner padrão e gera até 300kW, levando menos de uma hora para ser instalado.

Através de uma plataforma de crowdfunding a empresa levantou no ano passado £ 1,000,000 (cerca de 4 milhões de reais), o investimento será utilizado para financiar os custos para o produto entrar no mercado.

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Fonte: Ciclo Vivo