Educadores e alunos fizeram uma manifestação na tarde desta quarta
A manifestação programada para a tarde desta quarta-feira (24), em frente à SDR (Secretaria de Desenvolvimento Regional) de Joinville, teve pouca adesão dos professores da rede estadual de ensino. O movimento faz parte da paralisação nacional, coordenada pela CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação), entre os dias 22 e 25 de abril. Cerca de 20 pessoas, entre alunos e professores, participaram do ato.

Os cartazes e faixas exigiam o cumprimento do pagamento do piso salarial, do plano de carreira e do horário de jornada de trabalho com 1/3 de hora atividade. Mas a principal reivindicação da categoria em Joinville é pela manutenção, conservação e problemas estruturais das escolas estaduais. Segundo a coordenadora regional do Sinte (Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública de Santa Catarina), Clarice Erhardt, pouco se tem feito para cumprir as promessas.

Das nove escolas que iniciaram o ano interditadas, cinco continuam com problemas, sem poder atender os alunos: Annes Gualberto, no Iririú; Maria Amin Ghanem, no Aventureiro; Osvaldo Aranha, no Glória; Rio Barbosa, no Bucarein; e Conselheiro Mafra, no Centro (parcialmente). Outros três prédios, onde funcionavam instituições de ensino estaduais, fecharam as portas e os prédios estão se deteriorando.

“Precisamos de respostas. Há anos que as promessas são as mesmas, mas não vemos mudanças”, desabafou Clarice. A ideia inicial seria uma caminhada até a Escola Rui Barbosa, ao lado da Gered (Gerência Regional de Educação). Mas, por causa da pouca adesão à manifestação, o grupo desistiu da passeata. Segundo o Sinte e a própria Gered, cerca de 150 professores de 18 escolas aderiram a paralisação de três dias.

Fonte: Notícias do Dia