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quarta-feira, 24 de abril de 2013

Bons ventos sopram no Sul

Escolhida por seu potencial eólico, região abrigará, em novembro, maior feira de energias renováveis do país. Evento foi lançado em Hannover e será divulgado em 62 paísesOs 10 mil metros quadrados da RENEX (Renewable Energy Exhibition) abrigarão 150 expositores, dos quais 30% devem ser estrangeiros. “Estamos iniciando hoje a divulgação em 62 países.


Receberemos todos os que tiverem interesse em participar”, avisa Constantino Bäumle (foto), diretor da Hannover Fairs do Brasil. A promoção do evento ficará a cargo dos escritórios da empresa em mais de 60 países – nos dias em que ocorrerá, a feira será a atração mundial da Hannover. A empresa já promoveu duas edições da RENEX na Europa e na Ásia, agora aposta na expansão pela América do Sul.

A escolha do Rio Grande do Sul se deu em função de seu potencial eólico. Em terra firme, para ventos maiores ou iguais a 7 m/s medidos à altura de 50 metros, o potencial chega a 15.840 MW (megawatts), o que representa 11% do potencial brasileiro. A 100 metros e à mesma velocidade, o potencial eólico estimado é de 115.200 MW.

Na verdade,  é mais do que potencial: o Estado conta com 15 parques já instalados, com capacidade instalada de gerar 460 MW. Até janeiro de 2017 devem ser investidos R$ 4 bilhões para a construção de mais 40 parques, o que elevará a capacidade para 1.419,8 MW. Com este cenário, o Rio Grande do Sul se mostra atrativo para empresas da cadeia eólica, o que deve ajudar a derrubar ainda mais o custo dessa fonte limpa de energia. Há cerca de sete anos, a energia eólica custava, em média, R$ 250 por megawatt/hora (MWh). Hoje, esse valor fica perto dos R$ 90. “Com o tempo, esperamos que isso ocorra também com a energia fotovoltaica (solar), outra importante fonte de energia limpa”, projeta Ronaldo Custódio, diretor de engenharia e operação da Eletrosul.

Há um fator a mais para o interesse da Renex no Rio Grande do Sul. O governo do Estado inseriu a energia eólica na lista dos “setores estratégicos”. Na prático, isso significa que todos os projetos ligados a energia dos ventos têm prioridade de análise nas pastas do Estado. “A Sala do Investidor também agiliza, pois o investidor senta de uma só vez com todos os órgãos do governo que tenham alguma relação com o projeto e é orientado sobre como elaborar a proposta”, garante Ivan de Pellegrin, presidente da Agência Gaúcha de
Desenvolvimento e Promoção do Investimento (AGDI), órgão responsável pela Sala do
Investidor.

Fonte: Revista Amanhã

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