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terça-feira, 21 de julho de 2015

2014 foi o ano mais quente da história, afirma relatório dos EUA

Um relatório divulgado pelo governo dos Estados Unidos na última quinta-feira (16) deu um prognóstico mais preciso sobre os efeitos do aquecimento global no mundo, no ano de 2014. E ele não é bom. O ano foi o mais quente da história, desde que se começou a medir a temperatura global. Praticamente todos os continentes registraram recordes de temperatura.
A partir de dados produzidos por 413 cientistas, em 58 países, o departamento nacional de administração oceânica e atmosférica (NOAA, na sigla em inglês) juntamente com a sociedade americana de meteorologia (AMS, também na sigla em inglês), produziram o documento, que indica que o nível e as temperaturas dos oceanos estão subindo rapidamente e também chegando a novos recordes.

De acordo com o relatório, as geleiras continuam encolhendo, o gelo do Alasca segue derretendo em uma rápida velocidade e o gelo do Ártico continua em declínio (o derretimento começou quase um mês antes do que seria considerado normal para o verão).

Por causa do aumento da temperatura dos oceanos, foram registradas mais tempestades violentas no ano que passou. Foram 91 ciclones tropicais em 2014, enquanto que entre 1981 e 2010, a média anual era de 82 ciclones.

Na última semana, um estudo publicado na revista científica Science mostrou que os oceanos devem subir pelo menos seis metros, mesmo que o aquecimento global fique limitado aos 2ºC como tentam os países. Isso deve afetar mais de 375 milhões de pessoas que moram em regiões baixas ou costeiras.

Além disso, as emissões de gases de efeito estufa continuam subindo, segundo o relatório do NOAA, apesar dos esforços para se chegar a um acordo entre os países para a diminuição destas.

A concentração de CO2 na atmosfera aumentou 1.9 ppm em 2014, alcançando uma média global de 397.2 ppm no ano. Para comparação, a média global em 1990 era de 354 ppm.


Fonte: UOL

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