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segunda-feira, 20 de julho de 2015

Britânicos criam casa com zero emissão de carbono

Projetistas da Universidade de Cardiff, no País de Gales, Grã-Bretanha, afirmam ter construído uma casa cuja emissão de gases causadores do efeito estufa é zero.
Segundo os pesquisadores, a casa até exporta mais energia para a rede do que consome. Mais importante, o gasto para construir uma casa do tipo é semelhante ao da construção de casas convencionais de programas habitacionais do governo britânico.

Foram necessárias apenas 16 semanas para construir a casa a um custo de mil libras por metro quadrado (quase R$ 5 mil).

Os criadores da casa afirmam que, no futuro, os donos do imóvel poderão até ganhar dinheiro vendendo o excesso de energia.

No inverno britânico a casa terá que importar energia, mas este gasto será compensado pelas exportações do excesso de energia durante os meses de verão.

Luz natural – A construção tem painéis fotovoltaicos de vidro na face sul do telhado, o que permite que o espaço logo abaixo seja iluminado por luz natural. Isto reduziu o custo da instalação de painéis de energia solar em um teto comum.

A casa usa energia solar e armazenamento de energia em baterias para o aquecimento, ventilação, fornecimento de água quente, energia elétrica para os eletrodomésticos e luzes de LED.

“Usando as tecnologias mais recentes, inovação e design, é possível sim construir uma casa com emissão zero de carbono a um custo baixo, criando benefícios no longo prazo para a economia e também para o meio ambiente”, afirmou Phil Jones, o professor que liderou o projeto.

Apesar das boas notícias, a casa criada pela Universidade de Cardiff ainda precisa ser testada por moradores, pois nem sempre as construções têm um desempenho tão bom quando são colocadas à prova em uma situação real, abrigando uma família real.

O ministro das Finanças inglês, George Osborne, chegou a dizer que uma casa com tanta eficiência energética era impossível e até acabou com uma exigência de que todas as novas casas construídas na Grã-Bretanha a partir 2016 teriam que ter emissão zero de carbono. Para Osborne, casas com este nível de eficiência sairiam caras demais.

Críticos afirmam que, a partir de projetos como este, grandes construtoras que trabalham no mercado britânico serão obrigadas a aprender novas técnicas e usar novos materiais.

“Precisamos acabar com a abordagem sem visão que se importa apenas com os custos de construção. Os proprietários das casas querem saber quando custa viver na casa, não construir”, disse Jenny Holland, da Associação para Conservação de Energia.

“As pessoas pagam um pouco mais por uma geladeira ou freezer eficientes. Se gastar um pouco mais resulta em uma casa melhor que tem contas de energia perto de zero, os ocupantes ficarão satisfeitos e todos nós vamos colher as recompensas ambientais”, acrescentou.

Fonte: G1

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