Colaboradores

Tecnologia do Blogger.

Seguidores

Arquivo do blog

Pesquisar neste blog

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

SETEMBRO AMARELO: Suicídio na infância e adolescência

Nascemos com instinto de sobrevivência. Viver é nosso objetivo maior. Por isso, dentre as mais eficientes ‘ferramentas’ de um bebê está o choro para expressar sua dor ou desconforto. Desta forma, comunica-se com a nova equipe que o recepcionou e que vai acompanhar sua jornada.


Se falar de suicídio de adulto é difícil, imaginem abordar o tema suicídio de crianças e adolescentes. A sociedade ainda refuta esta ideia. Na verdade, parece que seus pensamentos só são voltados para brincar, comer e dormir... e viver intensamente cada minuto. Pais de adolescentes que se mataram, por exemplo, tendem à negação, talvez para refrear o sentimento de culpa. Ainda são precários os estudos sobre os suicídios juvenis e sua prevenção. Mas, alguns números são evidentes.

De acordo com o psiquiatra Ricardo Nogueira, coordenador do Centro de Promoção da Vida e Prevenção do Suicídio do Hospital Mãe de Deus, o suicídio é hoje no Rio Grande do Sul a principal causa de morte entre meninas de 14 a 19 anos e a terceira causa entre os garotos, atrás do homicídio e mortes de trânsito. E um dos principais motivos seria a falta de estrutura familiar.

Segundo o psicólogo Rossandro Klinjey, o número de crianças e jovens vítimas de suicídio aumentou, apesar das parcas pesquisas a respeito do tema. Ele entende que estamos educando mal nossos filhos, deixando-os despreparados para o enfrentamento das perdas e frustrações.

Miguel Angelo Boarati, psiquiatra da Infância e Adolescência, explica que as crianças entendem a morte como algo transitório e reversível, que podem morrer para encontrar alguém querido que faleceu e depois retornar a viver normalmente. E que os adolescentes enxergam como uma situação definitiva; que o desejo de morrer pode surgir a partir de uma frustração ou perda, embora existam várias outras situações patológicas, como a depressão, o uso de drogas e álcool e traços de personalidade emocionalmente instável.

Está na hora de darmos a devida atenção a este problema. Entender que o comportamento suicida é algo mais corriqueiro do que imaginamos. Precisamos observar mais assiduamente os jovens que nos cercam. Muitas vezes, eles nos dão indicativos de suas intenções, mas só percebemos quando é tarde demais.

Fonte: Parque da Colina de Águas Mornas

0 comentários:

Postar um comentário

Eco & Ação

Postagens populares

Parceiros