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sexta-feira, 12 de julho de 2013

Cerca de 1.500 pessoas aderem à paralisação geral em Florianópolis

Dia Nacional da Luta movimentou o centro da cidade. No final, houve tumulto com integrantes do MPL no Ticen
O Dia Nacional da Luta, que aconteceu em cidades de todo o país nesta quinta (11), contabilizou em Florianópolis mais de 1.500 participantes, duas pessoas detidas, quase duas horas completas sem ônibus circulando, alguma obstrução em ruas do centro e serviços como creche, escola e postos de saúde com atendimento prejudicado. A manifestação foi promovida por entidades sindicais e movimentos sociais, e contou com a participação de diversas categorias.

O maior transtorno aconteceu no final da tarde no Ticen (Terminal de Integração do Centro), quando integrantes do MPL (Movimento Passe Livre) tentaram organizar um “catracaço”. Um manifestante, Rodrigo Gabriel Waltrick, começou a chutar a grade de proteção e foi detido pela polícia, por depredação. A partir daí, começou o tumulto, que terminou agressões dos dois lados e mais um manifestante detido.

Tumulto começou após manifestante chutar grades de proteção do Ticen

Junto com o outro rapaz, Cristiano Mariotto, o “Índio”, que é integrante do MPL e assessor do vereador Lino Peres (PT), foi levado à 1ª Delegacia de Polícia, no Centro. Cerca de 100 manifestantes deslocaram-se para lá, e só dispersaram após os dois terem sido liberados após depoimento.

Antes da confusão, os motoristas e cobradores do transporte coletivo fizeram uma paralisação, que durou das 14h35 até às 16h15. Neste intervalo, nenhum ônibus circulou na Capital.

Concentração

Muitas categorias tiraram o dia para promover assembleias e reivindicar causas trabalhistas. Pela manhã, cerca de 500 servidores da Comcap fizeram uma passeata no Centro, inclusive interditando uma das pistas da ponte Pedro Ivo Campos.

No começo da tarde, uma assembleia de servidores da prefeitura foi realizada na praça Tancredo Neves. Os 300 participantes que se reuniram lá para discutir pautas da categoria se juntaram e foram acolhidos por cerca de mil manifestantes. Entre a multidão podiam-se encontrar bandeiras de entidades como CUT (Central Única dos Trabalhadores) e MST (Movimento Sem Terra).

A concentração foi no canteiro entre as pistas da avenida Paulo Fontes, em frente ao Ticen. Em cima de um trio elétrico, líderes sindicais e políticos, como Gilmar Salgado e Joaninha (ambos do PSTU) discursaram para 1.500 pessoas.


Serviços prejudicados

Quem dependia de creche, escola e posto de saúde teve que mudar os planos. Em Florianópolis, pelo menos 37 creches estiveram fechadas e nove atenderam parcialmente. Entre escolas estaduais e municipais, 27 não abriram os portões. Nas unidades de saúde, o atendimento variou em cada região. Nas cidades da região metropolitana, muitos funcionários também aderiram à paralisação.

Fonte: Notícias do Dia

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