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quarta-feira, 10 de julho de 2013
América Latina pode alimentar o mundo
Com seus recursos naturais, capacidade de produção e maior investimento, a América Latina se projeta como um dos principais fornecedores de alimentos para abastecer a crescente demanda mundial, diversa e cada vez mais sofisticada. O desafio é aproveitar a oportunidade, sem desatender as necessidades de uma região onde ainda há 66 milhões de indigentes, 11,4% da população, segundo os últimos dados da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal).
Embora o mercado internacional enfrente dificuldades derivadas da inconstância dos preços, da especulação e da competição dos biocombustíveis pelo solo, especialistas ouvidos pela IPS disseram estar convencidos de que a região pode atravessar com êxito o desafio. Variedades de arroz, cereais, oleaginosas, frutas, lácteos, carnes, óleos, vinhos, tudo se produz e se exporta a cada ano em grandes volumes na América Latina, especialmente no sul, driblando secas, inundações e outros eventos meteorológicos vinculados à mudança climática.
O chileno Gino Buzzetti, responsável pelo Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), em Buenos Aires, explicou à IPS que agora não se vê nenhuma crise alimentar, como ocorreu em 2007-2008. Contudo, existe uma “preocupação de médio prazo” pelo aumento da população, que também terá maior renda e uma demanda sofisticada. “Já não será apenas arroz. Será preciso produzir mais carne, que exige maior investimento”, afirmou Buzzetti. “As potenciais terras para abastecer essa maior demanda estão entre os trópicos temperados, e a África não tem o desenvolvimento nem a tecnologia, mas a América Latina os tem, sobretudo no Cone Sul”, ressaltou.
Buzzetti afirmou que Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Uruguai e Paraguai somam um bilhão de toneladas anuais em produção de grãos em 72 milhões de hectares cultivados, que representa 10% das terras agrícolas do mundo.
Embora o mercado internacional enfrente dificuldades derivadas da inconstância dos preços, da especulação e da competição dos biocombustíveis pelo solo, especialistas ouvidos pela IPS disseram estar convencidos de que a região pode atravessar com êxito o desafio. Variedades de arroz, cereais, oleaginosas, frutas, lácteos, carnes, óleos, vinhos, tudo se produz e se exporta a cada ano em grandes volumes na América Latina, especialmente no sul, driblando secas, inundações e outros eventos meteorológicos vinculados à mudança climática.
O chileno Gino Buzzetti, responsável pelo Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), em Buenos Aires, explicou à IPS que agora não se vê nenhuma crise alimentar, como ocorreu em 2007-2008. Contudo, existe uma “preocupação de médio prazo” pelo aumento da população, que também terá maior renda e uma demanda sofisticada. “Já não será apenas arroz. Será preciso produzir mais carne, que exige maior investimento”, afirmou Buzzetti. “As potenciais terras para abastecer essa maior demanda estão entre os trópicos temperados, e a África não tem o desenvolvimento nem a tecnologia, mas a América Latina os tem, sobretudo no Cone Sul”, ressaltou.
Buzzetti afirmou que Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Uruguai e Paraguai somam um bilhão de toneladas anuais em produção de grãos em 72 milhões de hectares cultivados, que representa 10% das terras agrícolas do mundo.
Por exemplo, 47% da produção global de soja são obtidos nesses países, bem como 28% das exportações de milho são feitas por eles. Além disso, a região é uma importante fornecedora de carne para a mesa da humanidade, tanto que 21% da carne bovina e 17% da carne de frango produzidos no mundo procedem dessa região latino-americana, e as exportações de carne da área implicam cerca de um terço do que é comercializado no mundo, afirmou o titular da IICA.
Já não há protagonismos tradicionais. Em matéria de carne bovina, onde há algumas décadas a Argentina reinava, agora Brasil, Uruguai e Paraguai superam em volume a produção proveniente do outrora “país do bife”. Políticas equivocadas como o controle de exportações para baixar os preços do mercado interno, segundo opinião do engenheiro agrônomo Fernando Vilella, levaram a Argentina a reduzir drasticamente nos últimos anos o número de cabeças de gado, à custa da produção de frango e da expansão da soja.
No entanto, Vilella, responsável da área de Agronegócios e Alimentos da Faculdade de Engenharia da Universidade de Buenos Aires, considera que, com investimentos e mais “feed lot” (criação intensiva em curral de engorda), a produção bovina pode voltar a crescer neste país. Na verdade, já começou a se recuperar. A Argentina deveria fazer como o Uruguai, que optou por estabelecer quais cortes se manteriam com preços regulados para o mercado interno e quais seriam para exportação a preço internacional, opinou.
Vilella explicou à IPS que se estima que em 2030 a Ásia poderá se autoabastecer entre 75% e 82% dos alimentos, a África subsaariana apenas em 15% e o norte da África e o Oriente Médio em 85%. “Esses requerimentos deverão ser atendidos por América do Sul, Estados Unidos, Canadá, Austrália, Nova Zelândia e Ucrânia, que deverão alimentar um mercado insatisfeito de aproximadamente três bilhões de pessoas”, pontuou.
“O papel de Argentina e Brasil será muito relevante”, segundo Vilella. O maior desafio será aumentar a produtividade por hectare, pois as terras cultiváveis no planeta já quase não terão margem para continuar crescendo, disse o especialista argentino. Vilella considera fundamental a produção mediante semeadura direta, ou sem lavrar, difundida na Argentina para cultivo de soja, por ser a mais eficiente, “desde que se faça nos melhores solos”, para evitar a deterioração ambiental, apontou.
Quanto à competição com os biocombustíveis, Buzzetti disse que o conflito surge quando cultivos alimentícios são derivados para o mercado energético, como ocorre nos Estados Unidos com o milho para elaborar etanol. “É preciso orientar a produção para os biocombustíveis de segunda geração, que são os que utilizam biomassa não alimentícia”, recomendou. Entretanto, além dos desafios práticos, Buzzetti também considera que se deve discutir o problema ético da fome, em um mundo em que se produz alimentos de sobra, e enfrentar esse panorama com medidas de consenso internacional.
“Na Rio+20 (Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável 2012) se falou da necessidade de se seguir para um modelo econômico que garanta melhor distribuição da renda, e o tema foi retomado na cúpula do G-20 (grupo dos 20 países industrializados e emergentes) e nos apelos do Banco Mundial”, lembrou Buzzetti.
Já não há protagonismos tradicionais. Em matéria de carne bovina, onde há algumas décadas a Argentina reinava, agora Brasil, Uruguai e Paraguai superam em volume a produção proveniente do outrora “país do bife”. Políticas equivocadas como o controle de exportações para baixar os preços do mercado interno, segundo opinião do engenheiro agrônomo Fernando Vilella, levaram a Argentina a reduzir drasticamente nos últimos anos o número de cabeças de gado, à custa da produção de frango e da expansão da soja.
No entanto, Vilella, responsável da área de Agronegócios e Alimentos da Faculdade de Engenharia da Universidade de Buenos Aires, considera que, com investimentos e mais “feed lot” (criação intensiva em curral de engorda), a produção bovina pode voltar a crescer neste país. Na verdade, já começou a se recuperar. A Argentina deveria fazer como o Uruguai, que optou por estabelecer quais cortes se manteriam com preços regulados para o mercado interno e quais seriam para exportação a preço internacional, opinou.
Vilella explicou à IPS que se estima que em 2030 a Ásia poderá se autoabastecer entre 75% e 82% dos alimentos, a África subsaariana apenas em 15% e o norte da África e o Oriente Médio em 85%. “Esses requerimentos deverão ser atendidos por América do Sul, Estados Unidos, Canadá, Austrália, Nova Zelândia e Ucrânia, que deverão alimentar um mercado insatisfeito de aproximadamente três bilhões de pessoas”, pontuou.
“O papel de Argentina e Brasil será muito relevante”, segundo Vilella. O maior desafio será aumentar a produtividade por hectare, pois as terras cultiváveis no planeta já quase não terão margem para continuar crescendo, disse o especialista argentino. Vilella considera fundamental a produção mediante semeadura direta, ou sem lavrar, difundida na Argentina para cultivo de soja, por ser a mais eficiente, “desde que se faça nos melhores solos”, para evitar a deterioração ambiental, apontou.
Quanto à competição com os biocombustíveis, Buzzetti disse que o conflito surge quando cultivos alimentícios são derivados para o mercado energético, como ocorre nos Estados Unidos com o milho para elaborar etanol. “É preciso orientar a produção para os biocombustíveis de segunda geração, que são os que utilizam biomassa não alimentícia”, recomendou. Entretanto, além dos desafios práticos, Buzzetti também considera que se deve discutir o problema ético da fome, em um mundo em que se produz alimentos de sobra, e enfrentar esse panorama com medidas de consenso internacional.
“Na Rio+20 (Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável 2012) se falou da necessidade de se seguir para um modelo econômico que garanta melhor distribuição da renda, e o tema foi retomado na cúpula do G-20 (grupo dos 20 países industrializados e emergentes) e nos apelos do Banco Mundial”, lembrou Buzzetti.
“Deve-se pensar em um modelo de desenvolvimento capitalista que contemple uma melhor distribuição de renda e alimentos para tornar mais sustentável e equilibrado o sistema mundial”, afirmou.
Para isso, há propostas que objetivam reduzir a volatilidade dos preços, que nos últimos anos tendem à alta, e conter a especulação financeira nos mercados alimentares, mas esses processos levam tempo, alertou Buzzetti.
Para isso, há propostas que objetivam reduzir a volatilidade dos preços, que nos últimos anos tendem à alta, e conter a especulação financeira nos mercados alimentares, mas esses processos levam tempo, alertou Buzzetti.
Porém, as fontes consultadas concordam que é inconcebível haver países da região nos quais o alimento ainda não é assegurado. Alguns, como o México, países da América Central e do Caribe, dependem das importações para completarem suas dietas.
“Entre 1999 e 2009 os países importadores de alimentos na região passaram de 11 para 16”, afirmou à IPS o colombiano Antonio Hill, especialista em agricultura e mudança climática da organização não governamental Oxfam, que trabalha contra a pobreza e a fome. Para Hill, a América Latina tem uma responsabilidade maior como produtora de alimentos porque, ao mesmo tempo em que deve aumentar a produtividade, tem de “reduzir seus níveis de desigualdade, sua insegurança alimentar e sua pegada ecológica”. O especialista enfatizou que “o mais sensato” seria aumentar essa produtividade, ampliando o apoio à agricultura familiar, especialmente às mulheres rurais, para garantir maior disponibilidade de alimentos entre os mais pobres.
Fonte: Mercado Ético
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