O objetivo é estudar as características e a qualidade de lagos, riachos e rios, além de contribuir com estudos científicos. O veículo pode levar até três amostras diferentes de água, diz a agência de notícias Associated Press.

O uso do drone ainda está em estudo, e a equipe recebeu recursos federais para desenvolver novos modelos e aperfeiçoar já existente. A ideia é coletar água de fontes que não podem ser facilmente atingidas por seres humanos.

O protótipo custou US$ 5 mil, e ele pode carregar até três amostras de 20 mililitros cada. Um dos objetivos do programa é criar modelos de drones mais baratos para grupos de pesquisa, ressaltou o cientista Carrick Detweiler, um dos autores do estudo.

O projeto recebeu o nome de “Ecologia Co-Aérea: Amostragem de Água com Robô e Monitoramento de Áreas Selvagens”, aponta uma nota publicada no site da universidade em Lincoln, capital do Nebraska.

“Normalmente um cientista que trabalha com água precisa levar equipamentos, usar barco e contar com uma equipe para coletar amostras”, afirmou o professor Sebastian Elbaum, ainda de acordo com a nota.

“Com este tipo de veículo, vai ser possível obter amostras em uma área de testes, como um lago, com uma equipe pequena”, ponderou o cientista.

“Em três a quatro anos, esperamos que estes drones sejam capazes de fazer análises por eles mesmos”, disse Elbaum. “Isso permitiria aos modelos jogar fora amostras que não são boas ou não contém nada interessante.”