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sexta-feira, 14 de junho de 2013

Poluição dos aguapés pode causar morte de peixes em Araçatuba/SP

Uma grande quantidade de aguapés surgiu na prainha de Araçatuba (SP) revela um problema sério: o excesso de poluição na água. A grande quantidade da planta aquática impede que a luz do sol chegue até o fundo do rio onde ficam as algas, responsáveis pela oxigenação da água que da vida aos peixes.
O aguapé se multiplicou nos últimos meses e já se confunde com a grama. Em síntese, essa população de plantas, que parece inofensiva, pode prejudicar o ecossistema e indica desequilíbrio. Segundo o biólogo Reinaldo Fiumari Júnior, o grande número de plantas está diretamente ligado a poluição dos rios. “Alguém está despejando excesso de matéria orgânica, o que favorece a proliferação das macrofitas. A origem pode estar a 100 metros do local, como pode estar a quilômetros, uma vez que o rio é corrente,” explica o biólogo.

A planta aquática é comum em rios e lagos e algumas variedades possuem flores. Em pequeno volume são até bem-vindas, pois funcionam como uma espécie de filtro natural que ajuda na limpeza de pequenos poluentes que circulam na água. Por enquanto, na cidade, não há registro de morte de peixes, mas o aguapé representa um risco para os banhistas e pescadores, pois serve de abrigo para várias espécies de cobra. “Muitas crianças visitam o local. A planta pode atrair as espécies sucuri e jararaca do brejo”, explica o pescador Cléber Godói Brilhante.

O aguapé é nativo da região e não pode ser retirado da água, pois violaria leis ambientais. Ele aumenta durante o período das cheias, principalmente nos meses de abril e maio. Depois, a tendência é de que a planta seque e desapareça naturalmente. É preciso fiscalizar para que não haja uma nova proliferação. “É necessário que seja feito um trabalho de educação ambiental para que as pessoas desenvolvam o bom senso e a responsabilidade com as questões ambientais”, finaliza o biólogo.

Em nota, a prefeitura de Araçatuba afirma que para retirar os Aguapés é necessário autorização da Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental). A Cetesb informou que realiza seis coletas por ano no rio Tietê e que no último relatório, a qualidade da água foi considerada ótima.

Fonte: G1

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