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quarta-feira, 23 de outubro de 2013

MPF/GO requisita instauração de inquérito para apurar coação a vítimas de agrotóxicos

Vítimas da pulverização aérea de agrotóxicos são ouvidas pelo procurador Wilson Assis


Na manhã de 21 de outubro, o Ministério Público Federal em Rio Verde, em Goiás (MPF/GO), realizou a oitiva de vítimas da pulverização aérea de agrotóxicos no projeto de assentamento Pontal dos Buritis, que afirmaram ter recebido ligações anônimas coagindo-as a encerrar as discussões sobre o uso abusivo de agrotóxicos na região.

As ameaças ocorreram após manifestação das vítimas em audiência pública ocorrida na Comissão de Direitos Humanos do Senado, em 19 de setembro. O procurador da República Wilson Rocha Assis vê com preocupação a tentativa de intimidação das vítimas. Por requisição do MPF/GO, a Delegacia da Polícia Federal de Jataí irá apurar o caso.

O MPF/GO tem recebido semanalmente vítimas da pulverização aérea de agrotóxicos na escola rural São José do Pontal, ocorrida em maio último. As famílias têm relatado a ineficiência dos poderes públicos na região para assegurar adequado tratamento aos atingidos. Passados seis meses do acidente, a rede publica de saúde em Rio Verde não conta com especialidades médicas necessárias para o acompanhamento do caso, especialmente toxicologistas e hepatologistas.

Em razão das dificuldades do atendimento das vitimas na rede municipal, o MPF/GO oficiou ao Ministério da Saúde solicitando a celebração de convênio para que a União suprisse as manifestas deficiências da rede local de saúde. Até o presente momento não houve resposta do Ministério da Saúde.

Na escola rural atingida pelo uso inadequado de agrotóxicos, o abastecimento de água é feito por caminhões pipa, em razão da contaminação do poço por coliformes fecais. Recentemente, os alunos foram dispensados mais cedo do expediente escolar em razão da ausência de água potável na escola.

Ministério Público Federal em Goiás

Fonte: EcoDebate

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