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segunda-feira, 29 de julho de 2013

Documentário ‘Blackfish’ expõe crueldade contra orcas em parques de diversões


O que o documentário “The Cove”, vencedor do Oscar de 2009, fez contra a matança de golfinhos no Japão, o documentário “Blackfish”, lançado esta sexta-feira (26) Estados Unidos, deve repetir em defesa das orcas que vivem em cativeiro e participam de apresentações em parques de diversões.

O filme explora o que deve ter levado a orca Tilikum, de cinco toneladas, a matar três pessoas, incluindo a treinadora veterana do SeaWorld Dawn Brancheau, em 2010.

A notícia da morte de Dawn durante o show do SeaWorld em Orlando inspirou a diretora Gabriela Cowperthwaite a explorar o fato mais profundamente. Primeiro o SeaWorld afirmou que a treinadora tinha escorregado e caído, mais tarde, o parque afirmou que Tilikum tinha se assustado com o rabo de cavalo de Dawn.

“Tilikum não atacou Dawn”, disse o SeaWorld em um comunicado como resposta ao documentário. “Todas as provas indicam que Tilikum ficou interessada pela novidade que era o rabo de cavalo de Dawn. Por causa disso, ela a agarrou e a puxou para a água”.

A diretora, que já fez documentários para ESPN, National Geographic, Animal Planet, Discovery e History Channel, levou dois anos para fazer o filme. Ela obteve imagens a partir de noticiários locais e nacionais, arquivos pessoais de pessoas que estavam presentes no dia do espetáculo e também por meio do Freedom of Information Act (em inglês, Ato de Liberdade de Informação, uma lei federal americana que permite acesso a dados confidenciais do governo).

Ela também entrevistou especialistas em comportamento animal, donos de parques marinhos e vítimas de ataques de orcas durante apresentações, além de ex-treinadores do SeaWorld. “Eu comecei a aprender coisas sobre os animais que eu não sabia, e eu já estava trabalhando lá,” disse a ex-treinadora de orca SeaWorld, Samantha Berg. Além disso, “Blackfish” mostra como o parque ganha seus cetáceos: uma sequência mostra mergulhadores capturando filhotes de orcas, enquanto as mães das pequenas orcas assistem a tudo gritando.

Outra ex-treinadora afirma que a observação de baleias e golfinhos em seu estado natural é uma forma maravilhosa de ver estes animais de perto sem ameaçá-los. “Se você tem dinheiro suficiente para levar a sua família a qualquer um dos parques do SeaWorld, então você também pode levar a sua família para observar baleias, orcas e golfinhos na costa”, disse Carol Ray. “Essa é uma ótima oportunidade para vê-los onde eles devem estar”.

Crítica do SeaWorld – Gabriela afirma ter procurado o SeaWorld, que tem parques em San Diego e San Antonio, além do de Orlando, para prestar um depoimento no filme. Mas a empresa se recusou a aparecer em “Blackfish”, optando por emitir sua declaração de 12 de julho, na qual considerava o filme “vergonhosamente desonesto, deliberadamente enganosa e cientificamente impreciso.”

A orca Tilikum, nasceu no mar perto da Islândia, em 1983, e foi capturada e enviada para um parque, perto de Vancouver, até ser vendida ao SeaWorld em Orlando.

Em defesa, o SeaWorld afirma que não captura orcas selvagens há mais de 35 anos, e que 80% de seus animais nasceram no parque ou em zoológicos. 

Fonte: Portal iG

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