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sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Acusados do escândalo na Águas de Palhoça deixam a prisão

Após 24 dias na cadeia, três acusados terão que se apresentar regularmente à justiça

Os acusados no escândalo que envolveu o suposto pagamento de propina para a manutenção de contrato entre a Raiz Soluções e a autarquia Águas de Palhoça foram libertados na tarde desta quinta-feira. O TJ-SC (Tribunal de Justiça) julgou, por unanimidade, a liberação do ex-secretário de Governo de Palhoça, Carlos Alberto Fernandes Júnior, o Caco, o pai dele, o engenheiro Carlos Alberto Fernandes e o sócio da Raiz, Luiz Fernando Oliveira da Silva. Os três deixaram o Complexo Penitenciário da Trindade, em Florianópolis, no fim da tarde.

Denunciados pelo MP (Ministério Público) pelos crimes de corrupção ativa e passiva, Caco, Carlos Alberto e Luiz Fernando responderão em liberdade ao processo. Em decisão de três desembargadores da Quarta Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, sob relatoria do desembargador Jorge Schaefer Martins, a detenção foi substituída por medidas cautelares. Os três precisarão comparecer todo mês ao juízo local, prestar contas de atividades e comparecer aos atos processuais. Também são proibidos de ter contato com as testemunhas do processo, que corre na comarca da de Palhoça.

Segundo investigações do Ministério Público, Caco teria recebido propina no valor de R$ 280 mil, paga por Luiz Fernando para garantir um contrato de R$ 2 milhões. O pai de Caco seria o intermediário.

Além dos três presos, também foram denunciados pelo MP o ex-superintendente da Águas de Palhoça, Allan Pyetro de Melo de Souza, que chegou a ser detido no dia 15, mas foi liberado após esclarecimentos, o sócio da Raiz Soluções Fábio Ribeirete Silva, que teve diálogos com Luiz Fernando flagrados pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) e a servidora pública Janaína Farias, que também prestava serviço à Raiz.

Familiares tentam impedir imagens e agridem equipe do ND

Uma mulher, que se disse ser irmã de um dos presos, tentou evitar que o Notícias do Dia fizesse imagens na entrada do Complexo Penitenciário da Trindade. Ela chegou a bater na câmera do fotógrafo. Ela também fotografou os jornalistas porque ia abrir um processo. A reportagem se identificou, mas a mulher não. E não quis mais conversa.

Na hora que os presos deixaram o local, um homem, com um casaco, também tentou evitar as imagens, assim como outro homem, provavelmente um advogado, que ficou na frente do repórter, que fazia um vídeo. Ele também não quis conversar com a reportagem.

Fonte: Notícias do Dia

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