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quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Bom desempenho na educação pública é diferencial para alto IDHM de Florianópolis

Classificado como nível “muito alto”, o ensino público da Capital mostra que está fazendo a lição de casa

Escolas adequadas às necessidades individuais dos alunos. Professores comprometidos com o ensino dentro e fora da sala de aula. Crianças inseridas num ambiente escolar acolhedor e interessante. A aplicação de fórmulas como estas rendeu a Florianópolis o título de capital com maior IDHM (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal). A cidade também ficou na quinta colocação entre os 5.655 municípios brasileiros que passaram pelo levantamento realizado pelo Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) em parceria com o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).

Classificado como nível “muito alto”, o ensino público de Florianópolis mostrou que está fazendo a lição de casa e tirou a nota 0,800. O IDHM é contabilizado de 0 a 1, e quanto mais perto do 1, melhor é o desempenho do município. O cálculo relativo à educação leva em conta a taxa de alfabetização de pessoas com 15 anos ou mais e a frequência escolar.

Embora comemorado, o resultado não surpreende. Em 2012, Florianópolis alcançou a média de países de primeiro mundo em relação ao Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica).

O secretário municipal de Educação, Rodolfo Pinto da Luz, considera a nova titulação o resultado de um esforço conjunto e de investimentos na área. “Atendemos 100% da demanda do ensino fundamental e 99,5% da procura por pré-escolar. Capacitamos professores, merendeiras e auxiliares. Realizamos concursos periódicos para substituir professores que se aposentam e oferecemos salários de carreira. É uma soma de fatores”, argumentou.  

Ciente de que ainda existem pontos a ser corrigidos, o secretário fala na ampliação da educação, especialmente no que se refere à falta de vagas da educação infantil. A construção de 25 creches está na programação para 2014. “As melhorias serão contínuas”, garantiu Rodolfo.

Mais tempo para aprender e se divertir

Eduarda de Aguiar tem 10 anos e está na 4ª série. Dançar balé é sua atividades preferida na Escola Municipal Adotiva Liberato Valentim, na Costeira do Pirajubaé. A colega Gabriela Varela Martins, da mesma idade e da mesma turma, prefere dedicar mais tempo à leitura. As duas fazem parte geração de estudantes que além de boas notas estão integradas em um ambiente escolar comunitário.

A escola, uma referência no ensino público da Capital e reconhecida em abril pelo Ministério da Educação como ambiente de boas práticas, atende 420 alunos do ensino fundamental, e tem lista de espera para as matrículas de 2014. O olhar diferenciado dos professores e o comprometimento dos funcionários em todos os momentos dos estudantes são, para a diretora Karla Christine Hermans da Silva, o diferencial da instituição. “Quando pensamos no aprendizado do aluno, pensamos na escola para todos e para cada um. Hoje, o nosso compromisso não é com aprovação ou reprovação, mas com o aprendizado. Isso só é possível porque temos uma equipe totalmente envolvida”, disse.

O número de alunos com dificuldade na aprendizagem caiu consideravelmente nos últimos anos. Mesmo assim, as turmas integrais, nas quais os alunos estudam e um turno e em outro recebem acompanhamento pedagógico, praticam esportes e têm aulas de artes, continuam recebendo atenção especial.

Este sistema é uma das estratégias da Secretaria de Educação para melhorar a qualidade da aprendizagem. Hoje, 35% dos estudantes do ensino fundamental e 68% das crianças da educação infantil ficam nas unidades o dia todo.

NÚMEROS
A educação em Florianópolis

Somando os alunos do ensino fundamental e da educação infantil, Florianópolis conta com 9.250 crianças matriculadas em todas as redes.

Segundo o Pnud, 93,06% das crianças entre 5 e 6 anos de Florianópolis frequentam a escola.

63,42% dos jovens entre 17 e 18 anos concluíram o ensino médio. A média de todo o Brasil é de 41%.

A taxa de analfabetismo de jovens na Capital, a partir de 15 anos, é de 2,09%. Por esse desempenho, o município já havia recebido em 2007 do governo federal o selo de Cidade Livre de Analfabetismo.  

Fonte: Notícias do Dia

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