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quinta-feira, 6 de junho de 2013

Apoio a pequenos agricultores pode tirar mais de 1 bilhão da pobreza

Um novo relatório das Nações Unidas afirma que o apoio a pequenos agricultores é uma das maneiras mais rápidas de tirar mais de 1 bilhão de pessoas da pobreza.
O levantamento, divulgado nesta terça-feira, destaca que de 1,4 bilhão de pessoas no mundo que vivem com menos de US$ 1,25 por dia, a maioria mora em áreas rurais e depende amplamente da agricultura para seu sustento.

Ásia e África

Esses produtores trabalham em cerca de 500 milhões de pequenas fazendas e fornecem mais de 80% dos alimentos consumidos nos países em desenvolvimento, principalmente no sul da Ásia e na África Subsaariana.

De acordo com o estudo, esses pequenos agricultores contribuem para a segurança alimentar. Mas muitos deles não conseguem sair da pobreza.

O estudo aponta os motivos da vulnerabilidade, como baixos investimentos em agricultura, competição por terra e água, aumento dos preços de combustíveis e fertilizantes e mudanças climáticas.

Redução da Pobreza

O relatório foi produzido pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, Pnuma e pelo Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola, Ifad.

Segundo as agências da ONU, um estudo anterior demonstrou que para cada 10% de aumento nos rendimentos agrícolas, houve 7% de redução da pobreza na África e mais de 5% de redução na Ásia.

Para o diretor-executivo do Pnuma, Achim Steiner, o relatório “deixa claro que investir no setor oferece a maior taxa de retorno para aqueles que precisam sair da pobreza”.

Recomendações

Segundo o estudo, as pressões sobre a terra e outros recursos naturais deverão aumentar nos próximos 40 anos, e a agricultura terá que alimentar uma população mundial maior e mais urbanizada.

São feitas diversas recomendações, como a promoção de uma agricultura sustentável focada em minimizar os impactos ao meio ambiente. Para aumentar o acesso dos pequenos produtores à informação, é sugerido o uso de rádios e outros meios de comunicação móveis.

É indicada ainda a retirada de subsídios para fertilizantes não sustentáveis e fornecimento de subsídio para práticas que promovam a conservação da água e do solo.

Fonte: Mercado Ético

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