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quarta-feira, 26 de junho de 2013

União Europeia aprova novo plano para controle das emissões de CO2 dos automóveis

O parlamento, comissão e a presidência do conselho de países da União Europeia concordaram sobre novos limites para a emissão de dióxido de carbono (CO2) por automóveis até 2020, definindo as “modalidades” que o setor deve operar para cumprir a meta.
O novo limite, que ainda precisa ser ratificado pelos países membros, passa a ser de 95 gramas de CO2 por Km. Atualmente, a média da frota europeia é de 132 g/Km, sendo que a meta para 2015 é 130 g/km.

“A economia média de combustível dos veículos novos, atualmente em cerca de seis litros por 100 km (em testes), cairá para 4l/100 km. O acordo prevê melhorias contínuas na eficiência entre 4-6% por ano até 2020, o que pode resultar em uma economia de combustível abaixo de 3l/100 km em 2025 e emissões de CO2 abaixo de 70 g/km”, explicou a ONG Transport & Environment (T&E).

Medidas como o ‘supercrédito’, incentivos para os fabricantes desenvolverem inovações tecnológicas e produzirem carros com emissões muito baixas, devem auxiliar as empresas a cumprirem a meta.

O acordo também pede pelo estabelecimento de uma meta pós-2020 para garantir que a indústria automobilística tenha clareza sobre o nível de ambição esperado para 2025, podendo se preparar ao criar, desenvolver, testar e produzir novos carros que cumpram metas revigoradas.

Também foi confirmada a introdução de um novo sistema para o teste das emissões dos novos veículos, garantindo que a brecha entre os dados oficiais e aqueles do desempenho real nas estradas seja fechada.

A T&E coloca que essa brecha está crescendo, com os motoristas alcançando uma eficiência no uso dos combustíveis cerca de 25% superior à média declarada pelos fabricantes.

A UE ressalta entre os benefícios do novo acordo a economia que o consumidor terá com a redução no consumo de combustível, o incentivo à inovação e à competitividade e a criação e manutenção de empregos.

“O acordo alcança um equilíbrio adequado entre ambição ambiental e considerações econômicas. O texto protege não apenas o clima, mas economiza o dinheiro do consumidor e incentiva a inovação e a competitividade no setor automobilístico europeu, criando os tão necessários postos de trabalho nesse processo”, comemorou o ministro irlandês de Meio Ambiente Phil Hogan. A Irlanda é a atual detentora da presidência rotativa da UE.

A T&E comemorou o acordo, porém criticou o texto aprovado dizendo que muitas concessões foram feitas em beneficio dos fabricantes alemães de carros de luxo.

Fonte: Mercado Ético

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