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domingo, 4 de novembro de 2012

Cultivo de soja em áreas recém-desmatadas da Amazônia cresce 57%

O Ministério do Meio Ambiente e representantes de setores da sociedade civil anunciaram nesta quinta-feira (26) os resultados do último ano (período 2011/12) da chamada moratória da soja, um acordo com produtores para evitar o desmatamento da Amazônia para a produção dessa commodity.

O monitoramento das áreas desmatadas nos estados de MT, PA e RO apontou um aumento de 57% das plantações de soja em áreas desmatadas depois de 2006. Na safra passada (2010/2011), haviam sido detectados 11.698 hectares (116,6 km²) plantados, contra 18.410 hectares (184,1 km²) deste ano. O aumento entre o dado deste ano e o do anterior, no entanto, foi menor que entre 2009/2010 e 2010/2011, quando chegou a 85%.

Durante o anúncio desta quinta, a moratória foi renovada por mais um ano. Pelo acordo, as empresas de agronegócio se comprometem a não comprar, a soja que tenha origem em áreas desmatadas desde 2006.

Carlo Lovatelli, Presidente da Associação Brasileira das Indústrias do óleos vegetais (Abiove) afirma que, apesar do aumento, a soja não está entre os principais causadores do desmatamento na Amazônia, mas é um fator que merece sempre atenção. “Ela não é o principal motivo do desmatamento, mesmo assim, nos incomodamos com o aumento,” afirmou.

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, afirmou que a moratória demonstrou que é possível aumentar a produção de soja, sem degradar a floresta. “Em cinco anos, tivemos a menor taxa de desmatamento da Amazônia e a maior produção de soja. O que precisamos agora é eliminar dessa base aqueles que não querem cumprir a lei”, disse.

A ministra também frisou a importância da criação do Cadastro Ambiental Rural, que permitirá conhecer quantos e quais são as propriedades rurais no Brasil. “Com ele poderemos ter o controle de todas as propriedades, levando ao aperfeiçoamento da gestão da informação de produção de alimentos no Brasil,” afirmou. 

Fonte: Globo Natureza

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