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quarta-feira, 21 de outubro de 2015

OCDE pede “aceleração” dos esforços na luta contra a mudança climática

A OCDE pediu nesta terça-feira à comunidade internacional que “acelere significativamente seus esforços” na luta contra a mudança climática e reforce suas políticas neste âmbito para poder alcançar os objetivos estipulados.


A OCDE realizou estas recomendações no relatório “Mitigação da mudança climática: políticas e progressos”, apresentado no marco da reunião da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) realizado até sexta-feira em Bonn, no oeste da Alemanha.

Este encontro, que congrega cerca de 2 mil delegados, é a última rodada de negociações antes da Cúpula do Clima de Paris prevista para o final de ano, onde os países tentarão alcançar um acordo global e vinculativo contra o aquecimento global.

“As economias avançadas e emergentes realizaram progressos na luta contra a mudança climática, mas muitos se inserem em uma trajetória que os levará a não alcançar os objetivos de mitigação” dos efeitos do aquecimento global, resumiu a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) em comunicado.

Esta organização multilateral chega a estas conclusões após analisar a situação em seus 34 países-membros e em outras dez nações (Brasil, China, Colômbia, Costa Rica, Índia, Indonésia, Letônia, Lituânia, Rússia e África do Sul), que supõem 80% das emissões globais de gases que provocam o efeito estufa.

Entre os elementos positivos, a OCDE destaca que quase todos os países analisados estão reduzindo seus níveis de poluição e implementando políticas meioambientais, como introduzir mercados de emissões, cortar os subsídios aos carburantes e investir em tecnologias verdes.

No entanto, acrescenta o relatório, estas políticas não estão dando resultados suficientemente rápido, “sublinhando a necessidade de passar dos compromissos à ação”.

A julgamento do diretor do Meio Ambiente da OCDE, Simon Upton, “os países estão ficando sem tempo para cumprir com os objetivos e manter vivo o objetivo a longo prazo de limitar o aumento das temperaturas em dois graus”.

Segundo as estimativas da OCDE, os EUA teriam que reduzir anualmente suas emissões entre 2,3% e 2,8% ao ano a partir de 2020, quando sua corte anual na atualidade é de 1,6%, e a UE, passar de um 1,8% a 2,8%.

A China, por sua vez, “deverá acelerar” o processo necessário para desajustar sua taxa de crescimento econômico da do aumento de suas emissões, indica o documento.

Os cinco dias de negociações em Bonn são chave para que os líderes possam assinar em Paris um acordo que substitua a partir de 2020 o Protocolo de Kyoto.

Os especialistas coincidem em destacar que quanto mais concreto e sem questões pendentes seja a minuta do convênio que está sendo negociada em Bonn, mais fácil será chegar a um acordo político final em Paris.

As negociações destes dias buscam, por um lado, um acordo para manter o aquecimento global abaixo dos dois graus centígrados – em comparação com os valores pré-industriais-, já que a grande maioria dos cientistas alerta que uma alta maior das temperaturas teria efeitos devastadores sobre o planeta.

Por outro lado, há o deseja de evitar a todo custo um fiasco político como o da Cúpula do Clima de Copenhague em 2009, onde as diferenças impediram um mínimo acordo que desse algo de impulso ao processo. 

Fonte: Terra

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