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segunda-feira, 26 de março de 2018

Desertificação avança para o sudeste do Brasil e afeta diretamente MG

O Brasil tem cerca de 1,3 milhão de quilômetros quadrados do seu território sob risco de se transformar em deserto — o equivalente ao Estado do Pará. Essa área sujeita à desertificação corresponde a 15% do solo nacional, segundo dados do Insa (Instituto Nacional do Semiárido), órgão ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.


Essa região, em estimativa, tem cerca de 23 milhões de pessoas habitando atualmente. O processo de desertificação pode causar um dos maiores êxodos urbanos da América Latina.

A área que pode se tornar um grande deserto envolve 1.488 municípios em nove Estados da Região Semiárida do Nordeste brasileiro, do norte de Minas Gerais e do Espírito Santo. A situação em grande parte de Minas Gerais é preocupante, pois com as mudanças climáticas além de alterar as condições para o surgimento da florestas em áreas de mananciais, a exploração de minérios e de monoculturas em áreas de baixo índice de chuvas está tornando o solo empobrecido e arenoso. A velocidade deste processo que já atingiu a região do Vale do Rio Doce, das nascentes do Rio São Francisco e de vários outros cursos dágua mais a norte mineiro também já afeta diretamente a Grande Belo Horizonte.

O longo período de estiagem deixa a Região Metropolitana de Belo Horizonte em uma situação crítica. Segundo a Copasa, essa é a pior crise dos últimos 100 anos. Os dados mostram que a precipitação nos primeiros nove meses do ano de 2017 é a metade da média histórica dos últimos 65 anos para o mesmo período. Desde 2015 a situação tem se agravado. Para muitos pesquisadores isso tem ligação com a estiagem em São Paulo no triênio 2013/14 e 15 e também com parte do Espírito Santo.

Essa região se encontra na faixa dos desertos do hemisfério sul ( como também existe na porção norte) que inclui os desertos da Namíbia, Kalahari, Atacama e os existentes na Austrália. A situação foi exposta no Fórum Mundial da Água.

De acordo com o coordenador da ASA (Articulação no Semiárido Brasileiro), Naidison Batista, a conscientização dos agricultores sobre o manejo adequado da terra somada à difusão de tecnologias adaptadas ao Semiárido são elementos fundamentais para combater o processo de desertificação no país.

Fonte: Envolverde

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