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quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

São Paulo terá fazendas orgânicas instaladas nas coberturas de edifícios

A empresa suíça já possui estufas em funcionamento em diversas cidades europeias e pretende desembarcar no Brasil.


Produzir alimentos frescos em grande quantidade dentro das cidades é um grande desafio. Mas, no que depender da empresa suíça Urban Farmers, esse será um problema do passado. Com uma técnica de cultivo hidropônico orgânico, a companhia pretende transformar as coberturas dos prédios em grandes áreas produtivas. O conceito está muito perto de ser aplicado também em São Paulo.

O intuito da Urban Farmers, conforme descrito em sua apresentação, é causar uma revolução alimentar. De acordo com a empresa, através das técnicas de produção em larga escala dentro de centros urbanos, seria possível cultivar 20% de toda a demanda mundial nas próprias cidades, onde estão a maior parte dos consumidores.
Além de tornar os telhados espaços úteis, as fazendas urbanas têm a sustentabilidade em todo o seu processo, já que os impactos com transporte são reduzidos, as pessoas têm mais contato com os alimentos que serão consumidos e isso gera maior conscientização e eficiência em toda a agricultura.


O modelo criado pela Urban Farmers é hidropônico e totalmente livre de agrotóxicos. Para que seja possível criar uma dessas fazendas é necessário ter uma área de, pelo menos, mil metros quadrados. Ali são instaladas estufas com sistemas que mesclam o plantio com tanques de peixes. Assim, os legumes, frutas e ervas são cultivados na água e abaixo deles estão os peixes. Um sistema de tubos carrega a água com resíduos dos peixes para que o material orgânico seja usado como nutriente extra no cultivo dos alimentos. Ao fim desse processo, a água passa por um filtro e é aproveitada novamente. Tanto os vegetais, como os peixes são destinados ao consumo humano, evitando qualquer tipo de desperdício.

A empresa suíça já possui estufas em funcionamento em diversas cidades europeias e pretende desembarcar também no Brasil. São Paulo deve ser a primeira cidade brasileira a receber este modelo de produção. Os locais que receberão as estufas ainda não foram informados, mas o engenheiro Daniel Pacheco, a relações públicas Talita Marinho e a administradora Alexa Gaspar são os responsáveis por sondarem quais prédios podem abrigar adequadamente este sistema e a negociar o modelo de negócios com empresas paulistanas. A expectativa é de que a primeira instalação seja finalizada já neste ano.

Fonte: Ciclo Vivo

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