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sexta-feira, 17 de maio de 2013

Restauração ecológica é bom negócio

O Centro de Pesquisas Ambientais do Nordeste – Cepan realiza, por meio do seu Núcleo de Formação em Ciência & Tecnologia, entre os dias 20 e 24 de maio, na Pousada Villa Boa Vista, no bairro da Boa Vista, o Curso de Mobilização de Recursos para a Restauração Ecológica no Corredor da Biodiversidade do Nordeste. A capacitação é voltada para , gestores de organizações da sociedade civil, produtores de mudas nativas e empresas prestadoras de serviços de restauração florestal. Durante o curso, que será dividido em dois módulos, o público irá adquirir conhecimentos sobre o funcionamento do mercado da restauração ecológica e sobre como atuar nesta cadeia produtiva, de forma organizada, com um plano de negócio adequado, além de estrutura administrativa e financeira.
Ao final do curso, o Cepan irá promover uma rodada de negócios entre os alunos – responsáveis pela oferta dos insumos e serviços de restauração florestal e os gestores dos empreendimentos que precisam contratar serviços de restauração florestal. De acordo com o Coordenador do Núcleo de Formação em Ciência & Tecnologia, um dos gargalos da cadeia produtiva da restauração florestal é o desencontro entre oferta e demanda. “ Além disso, a cadeia produtiva da restauração florestal, principalmente da parte da oferta, ainda é carente de infraestrutura e de organização, para dar conta da demanda que é cada mais crescente”, explica.

Uma das causas que vem alavancando a demanda por serviços de restauração ecológica diz respeito à implantação de novos empreendimentos na região do Corredor de Biodiversidade do Nordeste (CBNE), que deverão cumprir reposição de vegetação em função de sua supressão para a instalação de suas indústrias. destruição da. O CBNE compreende os remanescentes de Floresta Atlântica situadas ao norte do Rio São Francisco ou o que restou das florestas, que no passado cobriam parte dos estados de Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte. Nos últimos anos, importantes iniciativas que visam recuperar parte dessas florestas degradadas vêm sendo implementadas na região, gerando uma crescente demanda para a cadeia produtiva da restauração ecológica.

Além disso, com a implementação do Cadastro Ambiental Rural (CAR), muitos proprietários rurais terão que se adequar às exigências da nova Lei Florestal, para obterem autorização de funcionamento das suas propriedades e para acessarem os financiamentos públicos e privados voltados para a agricultura. O CAR é um sistema que deverá reunir todas as informações sobre a quantidade de vegetação que precisa ser reposta, por cada propriedade, a partir do que determina a Lei Florestal. O Cadastro tem o propósito de garantir principalmente o cumprimento da Lei Florestal no tocante a proteção e recomposição de Áreas de Preservação Ambiental (APPs) e de Áreas de Reserva Florestal.

O Curso de Mobilização de Recursos para a Restauração Ecológica no Corredor da Biodiversidade do Nordeste tem o apoio do Fundo Brasileiro para a Biodiversidade – Funbio / Acordo Tropical Forest Conservation Act – TFCA, da Conservação Internacional – CI-Brasil, da Universidade Federal de Pernambuco – UFPE, do Instituto Federal de Educação Tecnológica de Pernambuco – IFPE, da Associação para a Proteção da Mata Atlântica do Nordeste – AMANE.

Fonte: Cepan

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