Segundo Sabesp, nível atual é de 23% da capacidade.

Reserva técnica aumentou em 18,5% volume disponível para captação.

Um mês após o início da captação de água do volume morto, o Sistema Cantareira, conjunto de represas que a abastece bairros da capital paulista e da Grande São Paulo, registrou queda de 3,7 pontos percentuais, atingindo os 23% nesta segunda-feira (16).

Em 15 de maio, o sistema registrava 8,2% de água. Com a entrada de 182,5 bilhões de litros de água da reserva técnica, em 16 de maio, o nível chegou a 26,7%. O volume morto acresceu 18,5% sobre o volume total do Cantareira. O total dessa reserva é de 400 milhões de metros cúbicos.

A falta de chuvas segue sendo um dos motivos da crise da água no estado. Em junho, choveu 15,1 mm, menos da metade do esperado para o mês, que é de 56 mm, segundo a Sabesp.

Medidas

O governo de Geraldo Alckmin tem oferecido um bônus de 30% para quem economizar 20% de água, e já prometeu que haverá multa para quem gastar mais que o habitual por mês – estratégia criticada por advogados da área de defesa do consumidor.

Em alguns bairros, o governo mudou o fornecimento de água para que as residências sejam abastecidas por represas que não sofrem com a escassez.

A Sabesp afirma que ainda não há racionamento, mas vários moradores de bairros da capital, em especial na Zona Norte, relatam que ficam sem água durante a noite e em alguns momentos do dia.

Entre os motivos apresentados pelo governo para justificar a escassez de água, estão a redução de chuva e o consumo maior por parte da população.

Fonte: G1