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terça-feira, 12 de agosto de 2014

Libéria diz que vai receber droga experimental para ebola dos EUA

O governo da Libéria divulgou nota em que afirma que a Casa Branca e a agência oficial que regulamenta alimentos e medicamentos nos Estados Unidos (FDA) aprovaram pedido do país africano para enviar amostras de um soro experimental para tratar os médicos infectados com vírus ebola.


De acordo com o comunicado, a aprovação foi em resposta a um pedido de 8 de agosto enviado a Barack Obama pela presidente Ellen Johnson Sirleaf. Dois americanos em trabalho missionário na África já teriam tido bons resultados com o uso de medicamento experimental.

O governo liberiano disse ainda que mais soro experimental contra o ebola será mandado pela Organização Mundial de Saúde ainda esta semana.

No entanto, um porta-voz do Departamento de Saúde e Serviços Sociais dos Estados Unidos (HHS, em inglês) disse que autoridades norte-americanas simplesmente ajudaram o governo da Libéria a contatar a fabricante da droga. O porta-voz da OMS não estava disponível para comentar o assunto imediatamente.

A presidente da Libéria, Ellen Johnson Sirleaf, pediu desculpas no sábado pelo alto número de mortos entre os funcionários do setor de saúde do país que combatem o surto de ebola, que já matou cerca de mil pessoas em três países.

Johnson Sirleaf prometeu até US$ 18 milhões para o combate ao ebola, sendo que parte será dada aos trabalhadores do setor de saúde para ajudar com seguro de saúde e de vida, para financiar mais ambulâncias e para aumentar o número de centros de tratamento.

“Se não fizemos o bastante até agora, eu venho pedir desculpas”, disse ela a centenas de funcionários de saúde que se reuniram na prefeitura de Monrovia para uma reunião com o governo.

O surto de ebola na África ocidental, concentrado na Guiné, Serra Leoa e Libéria, é o pior da história. A Organização Mundial de Saúde (OMS) disse na sexta-feira que se trata de uma emergência de saúde internacional que deve se estender pelos próximos meses.

O surto da doença afetou severamente os sistemas de saúde dos países afetados e governos responderam com uma série de medidas, incluindo a declaração de emergência nacional em Serra Leoa, Libéria e na Nigéria. 

Fonte: G1

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