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quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Bicicletas elétricas ajudam a reduzir gás carbônico em Noronha

As bicicletas chegam a 25 km/h e levam de quatro a seis horas para recarregar a bateria

O Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha (PE) recebeu no mês de julho 25 bicicletas elétricas. Elas vão contribuir para reduzir a emissão de gás carbônico (CO2) no Arquipélago da Unidade de Conservação (UC). A ação faz parte dos objetivos do Plano Noronha Carbono Neutro, que pretende transformar a ilha de Fernando de Noronha no primeiro território nacional a diminuir e compensar as emissões de gases poluentes.

Para usar as bicicletas, os visitantes devem pagar aluguel diário nos Postos de Informação e Controle (PICs) do Golfinho, Sueste e Boldró. A previsão é de que até o fim de 2014, época em que outras 25 bicicletas elétricas devem ser entregues, a UC implemente o sistema de compartilhamento desse meio de transporte para otimizar a locomoção dos turistas dentro da ilha. “Com as bicicletas, além do prazer da atividade em si, o visitante tem a opção de contribuir para a redução de emissões de carbono a um custo reduzido, uma vez que o valor cobrado para o aluguel é somente o custo de manutenção da atividade. Isso já havia sido definido em contrato, ou seja, nosso concessionário não pode ter lucro com a atividade”, explicou o chefe do Parque Nacional, Ricardo Araújo.

Com velocidade máxima de 25 km/h e autonomia de 60 km, as bicicletas elétricas possuem freios dianteiro e traseiro a disco, pesam 25,5 kg, suportam uma carga de até 100 kg e precisam de quatro a seis horas para recarregar a bateria. Além do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e da Distribuidora Shineray, que doou as bicicletas, esta ação é resultado de uma parceria com a Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas/PE), a Serttel e a empresa aérea Gol.

Plano Noronha Carbono Neutro

O Plano Noronha Carbono Neutro pretende transformar a ilha de Fernando de Noronha no primeiro território a reduzir e compensar as emissões de gases no Brasil, tornando-a referência de novas tecnologias sustentáveis. O estudo aponta o transporte aéreo como o grande emissor de CO2, representando 54,74% do total de 35.669,46 tCO2e (toneladas de CO2 equivalentes emitidas em 2012). Em seguida, aparecem a geração de energia elétrica, representando 29,21%, e o transporte interno, com 8,73%.
Com uma população média de 4.000 pessoas, incluindo a permanência de turistas, a emissão per capta de Fernando de Noronha é de 8,92 tCO2e (toneladas de CO2 equivalentes), cerca de quatro vezes a do Brasil, que é 2,2 tCO2e.

Fonte: Mercado Ético

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