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quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Colômbia já registra 13.531 casos de zika, atrás apenas do Brasil

A Colômbia anunciou a notificação de 13.531 casos de zika, o que a coloca como segundo país da América Latina em quantidade de pacientes notificados, atrás apenas do Brasil. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (20) pelo Ministério da Saúde e Proteção Social.


“Somos o segundo país depois do Brasil em número de casos reportados neste momento”, declarou em entrevista coletiva o ministro da Saúde, Alejandro Gaviria, que esclareceu, no entanto, que “é difícil” fazer comparações devido às “grandes diferenças” que existem nos países da região quanto a números.

A diretora-geral do Instituto Nacional de Saúde (INS), Martha Lucía Ospina, indicou que há 560 casos de mulheres gestantes que permanecem sob supervisão médica, e indicou que, até o momento, 106 menores nasceram de mães diagnosticadas com o vírus.

Segundo o titular de Saúde, no país se calcula, a partir dos registros de pacientes tratados no ano passado com chicungunya e pela evolução da zika no Brasil, que este vírus possa chegar aos 600 ou 700 mil casos, e, por isso, pediu medidas para evitar a propagação do mosquito transmissor.

Adiar a gravidez – Gaviria destacou que “de alguma maneira toda a população colombiana pode estar potencialmente exposta” a se contagiar com a doença e ratificou sua recomendação aos casais do país de “adiar a gravidez”.

“Deveriam considerar adiar a gravidez seis meses, oito meses. Falamos desta forma porque eu acredito que também é uma boa forma de comunicar o risco, de dizer que pode haver consequências graves, mas não estamos em absoluto pedindo que as mulheres não tenham relações sexuais”, esclareceu o ministro.

As autoridades advertiram também para as associações entre a zika e patologias como a microcefalia, referente às crianças cujo cérebro não cresce normalmente, e a síndrome de Guillain-Barré, que se manifesta principalmente em fraqueza muscular ou paralisias, entre outros sintomas.

As estimativas do Ministério da Saúde indicam que se poderiam apresentar 600 casos de Guillain-Barré e entre 400 e 450 casos de microcefalia vinculadas ao vírus na Colômbia. 

Fonte: G1

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